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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

E o carnaval?



  A folia já começou por todo o Brasil. No Rio, os blocos já contam centenas e milhares de pessoas. De todo, o carnaval não é ruim. Ou melhor, não nasceu ruim. E quem vai para a folia, deve sempre lembrar do valor bom deste evento e, principalmente, que você vai dançar e cantar como um cristão, não como um pagão. O convite de Jesus de ser luz é para todo lugar e na companhia de qualquer um. Portanto: roupas indecentes, músicas com palavras chulas e duplo sentido, bebedeiras, uso de entorpecentes, sexo livre e gestos de luxúria não combinam com o católico.

  O carnaval marca o calendário religioso. Ele nasceu no período pré-cristão, como uma festa popular de alegria pela semeadura que poderia ser feita, após longo e rigoroso inverno. Para saudar o fim do inverno e o despontar da primavera, os povos dançavam, cantavam, comiam, bebiam, e se alegravam; era um sobressalto de vida em meio às dificuldades de um inverno que muitas vezes trazia fome e morte. No entanto, não durou muito para que esta festa fosse desvirtuada.

  Na Europa, como festa profana, o carnaval tomou ares de “festa de liberdade de expressão”, onde se poderia ser o que quisesse, subvertendo os papeis, debochando da realidade e de pessoas e dando vazão a todos os instintos, principalmente os sexuais. Máscaras, fantasias, tudo tomou nesta época um sentido ruim: o de se esconder para fazer o que quiser, sem retaliações. Quando o cristianismo cresceu e se fortaleceu, a religião “adotou” o carnaval e tentou lhe dar um sentido mais moral. A festa continuou, mas ela seria um pré evento da grande festa da Páscoa do Senhor. Entremeada entre o carnaval e a maior Festa cristã, a Páscoa, haveria um tempo de recolhimento da alegria e das forças, para se exultar de novo depois; este tempo é a Quaresma.

  Em 1091 a Igreja fixou o início da Quaresma e, consequentemente, também o tempo do carnaval. O carnaval seria no fim de semana que antecede a Quaresma, até a terça-feira, chamada de “terça-feira gorda”, que seria o último dia para se banquetear, antes de se entrar na abstinência quaresmal. Inclusive, a origem da palavra “carnaval” seria cristã e ligada a abstinência de carne: da expressão latina “carne vale!” (adeus, carne!). Com a Quarta-feira de Cinzas, iniciaria a Quaresma.

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