O Papa Francisco voltou hoje
a criticar comportamentos que fazem da Missa um “espetáculo” e, depois de há
uma semana ter pedido o fim dos telemóveis na celebração, apelou esta manhã ao
silêncio na assembleia. “Quando vamos à Missa, às vezes chegamos cinco minutos
mais cedo e começamos a bisbilhotar com quem está ao nosso lado. Mas não é o
momento de bisbilhotar, é o momento do silêncio para preparar-se para o
diálogo, é o momento de recolher-se no coração para preparar o encontro com
Jesus”, apelou, na segunda catequese do novo ciclo de reflexões semanais sobre
a Eucaristia.
Perante milhares de pessoas
reunidas na Praça de São Pedro, o Papa sublinhou que o silêncio é “muito
importante nas celebrações litúrgicas”. “Lembrem-se daquilo que vos disse na
semana passada: não vamos para um espetáculo, vamos para o encontro com o
Senhor e o silêncio prepara-nos e acompanha-nos. Permanecer em silêncio junto
de Jesus”, recomendou.
Francisco falou da Missa
como “a oração por excelência, a mais elevada”, um “momento privilegiado para
estar com Jesus, e por meio dele, com Deus e com os irmãos”. "Jesus ensina
os seus discípulos a rezar a oração do Pai Nosso e, com ela, introdu-los no
diálogo sincero e simples com Deus, animando-os a criar neles uma consciência
filial, sabendo dizer ‘Pai’", assinalou. No final da audiência geral, o
Papa dirigiu uma saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, vindos de
Portugal e do Brasil: “Queridos amigos, sois chamados a ser testemunhas da
alegria no mundo, transfigurados pela graça misericordiosa que Jesus nos dá na
Santa Missa. Desça sobre vós e sobre vossas famílias a bênção de Deus”,
concluiu.
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