Hoje recordamos de maneira
especial todos os defuntos, nossos entes queridos, parentes e amigos que partiram
dessa vida e de quem lembramos com amor e saudade. E, neste Dia de Finados,
uns mais, outros menos, acabam se perguntando sobre o céu, o inferno ou o
purgatório. É, de fato, um momento de reflexão sobre nossa vida, sobre a
brevidade das coisas, sobre a forma como levamos nossos compromissos, nossos
afazeres; pensar na morte não deve ser algo triste e que nos traga medo, mas
que nos faça pensar na eternidade que nos espera. O que queremos depois? Como
queremos prolongar nossa vida? Sugerimos viver este dia de maneira proveitosa,
lembrando daqueles entes queridos que nos precederam na vida e na morte, e cuja
lembrança pode ser muito oportuna. É uma maneira de agradecer pelo dom da vida
(que nos chega por meio das gerações que nos precederam) e de pensar em seu
sentido último. Uma pausa no caminho, muito necessária. Veja seis coisas que você precisa saber sobre o Dia dos mortos:
1. Reflita sobre sua
vida e pense no modo como tem levado as coisas ao seu redor: relacionamentos,
trabalho, vida da graça, trabalhos na Igreja. Pense sobre suas escolhas, o que
tem feito atualmente, o que desejaria fazer... Agradeça a Deus este dom
precioso e veja como tem cuidado dele. Há pessoas que só valorizam a vida,
depois de quase perdê-la e há quem mesmo passando por esta situação limite,
ainda não é suficientemente agradecido a Deus pela vida, nem vive de maneira
justa e santa.
2. Contemple e viva, sempre
que puder, a paz e a calma de um cemitério. Não tenha medo ou receio de entrar.
Veja este lugar como um lugar de reflexão e oração. Isso o ajudará a
relativizar o gosto excessivo pelo que é superficial e, sobretudo, o levará a
viver lembrando do que é realmente necessário. Você tem esse senso de
transcendência? Olhe ao redor e veja como a vida é breve...
3. Procure uma missa para ir
no dia de hoje. Entre numa igreja e pare, olhe, contemple tudo ao redor:
imagens, arquitetura, cores, sons, sinta o clima orante e solene de uma Casa de
oração e se esforce para deixar fora da igreja todo barulho, toda desatenção,
todas as distrações. Participe da missa dignamente, com o olhar do coração
aberto. Reze pelos mortos, mas reze também por você, para que esteja realmente
vivo no Senhor.
4. Tenha respeito pelos finados.
Se forem incinerados, guarde suas cinzas no cemitério. Por que elevamos
monumentos aos animais de estimação, enquanto jogamos no mar ou na montanha,
sem escrúpulo algum, os restos mortais dos nossos entes queridos? O melhor é
sepultá-los; essa é a tradição cristã mais remota. Honre o lugar onde seus
corpos estão enterrados. Leve, além de flores e outras homenagens, a sua boa
lembrança e a sua oração junto ao túmulo.
5. Guarde as boas lições
recebidas daqueles que partiram: sobre a vida, a fé, a Igreja, a sociedade, a
família. Esqueça tudo aquilo que lhe pareceu pouca virtude neles, esqueça os
desentendimentos e as brigas, as divergências e os males que eles fizeram.
Agora nada disso vale à pena. Deus, como Pai, saberá o que é trigo ou joio no
seu caminho. Você é grato com as pessoas que partiram?
6. Agradeça a Deus por ter
conhecido tantas pessoas nesta vida e agradeça pela vida que compartilhou com
cada uma delas. Pergunte-se se você viveu à altura enquanto elas estavam vivas.
Não é mais fácil chorar por algumas horas e manter as aparências por alguns
dias, ao invés de cultivar a gratidão durante a vida inteira? Seja hoje
agradecido por estas pessoas que estão na sua vida agora. Até quando elas
estarão? Só Deus sabe...
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