A Solenidade que hoje
celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de
"um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é
amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer
comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, Jahweh revela-se como o
Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu
Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica
caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos
problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo
que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.
A segunda leitura confirma a mensagem da
primeira: o Deus em quem acreditamos, não é um Deus distante e inacessível, que
se demitiu do seu papel de criador e que assiste com indiferença e
impassibilidade aos dramas dos homens; é um Deus que acompanha com paixão a
caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e
definitiva.
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu
discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de
testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a
apresentar, a todos os homens e mulheres, sem exceção, o convite de Deus para
integrar a comunidade trinitária.
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