A liturgia desta Festa propõe-nos a família de Jesus como
exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… Como a família de Jesus –
diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa atenção
constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
A primeira leitura
apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter
para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda
leitura.
A segunda leitura
sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em
Cristo” e aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito
especial, todos os que conosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se
em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha,
de serviço.
O Evangelho põe-nos
diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém.
A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura
concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas
figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de
olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar
a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
Fonte: Evangelho Quotidiano
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