A preparação para o
sacramento do Matrimônio e a vida familiar é um processo abrangente de educação
permanente para o amor. Deve levar em conta a preparação remota (família, escola, catequese de Primeira Comunhão Eucarística
e de Crisma, grupos de adolescentes e jovens); próxima (preparo específico que pode coincidir com o período de
noivado: encontro de preparação para a vida matrimonial, encontro de noivos,
curso de paternidade e maternidade responsável) e imediata (através de um diálogo do padre ou diácono com o casal,
visando a sua preparação espiritual para receber o sacramento do Matrimônio e a
conveniência da Confissão).
Os encontros de preparação para a vida
matrimonial, em nome de uma visível unidade pastoral, levem em conta os
conteúdos e a metodologia propostos pelas Orientações para Agentes de Encontro
de Noivos da Arquidiocese de Niterói, Setor Pré-Matrimonial da Pastoral
Familiar e as normas paroquiais. Haja equipes de agentes devidamente preparados
para acompanhar os casais nos primeiros anos de vida matrimonial, que os
motivem a aproximar ou manter o vínculo com a comunidade eclesial, colaborando
com as pastorais ou grupos existentes na paróquia.
Os noivos devem perceber que não estão em
busca de uma mera bênção nem de um mero consórcio civil, mas que receberão um
sacramento da parte de Deus e da Igreja. Como em todo sacramento, os noivos
devem estar em estado de graça para receber o matrimônio. Infelizmente, a
preparação que muitos noivos fazem é meramente social contratando bufês,
salões, flores, música e preocupando-se com vestidos e daminhas. A preparação
espiritual muitas vezes é sequer cogitada, sendo que é a mais importante.
O pároco, vigário paroquial ou diácono
tenham, obrigatoriamente, uma conversa com cada um dos nubentes separadamente,
para comprovar se estão livres de qualquer impedimento ou proibição canônica
(CNBB – legislação complementar ao CDC, Cân. 1067). Percebendo-se algum dado
importante nessa entrevista pessoal, faça-se o respectivo registro no Processo
Matrimonial. E dependendo do que for atestado talvez o casamento tenha que ser
adiado ou mesmo, excepcionalmente, cancelado. Por isso a primeira coisa que os
noivos devem fazer é procurar a secretaria paroquial para ver os documentos e
essa entrevista. Não se deve marcar nada, nem apresentar convites de casamento
sem que haja o “Nada consta” da Igreja. Muitas dores de cabeça e sofrimento dos
noivos e da Igreja teriam sido evitadas se o caminho fosse esse.
Os casais que vivem “juntos”, ligados ou não
pelo vínculo civil, uma vez dispostos ao casamento religioso, participem também
de encontros próprios que os preparem para a santificação de sua missão. Quando
um dos nubentes pertencer a outro credo e queira espontaneamente professar a fé
da Igreja Católica, seja devidamente preparado. Motivem-se os nubentes, durante
os encontros, a receber o sacramento da Confissão em preparação aos sacramentos
da Eucaristia e do Matrimônio.
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