2° Dia da Novena de Pentecostes

  A força e o poder de Deus iluminam a face da terra. O Espírito Santo continua assistindo a Igreja de Cristo, para que seja sempre e em tudo, sinal levantado diante das nações, que anuncia à humanidade a benevolência e o amor de Deus.

  Por maiores que sejam nossas limitações, podemos nos dirigir aos céus com confiança e sentirmo-nos cheios de alegria: Deus nos ama e nos liberta de nossos pecados. A presença e a ação do Espírito Santo na Igreja são o prêmio e a antecipação da felicidade eterna e da alegre amizade com Deus.

  Também nós, como aqueles que se uniram a São Pedro no dia de Pentecostes, fomos batizados. No batismo, o Pai do céu tomou posse de nós e de nossas vidas e nos incorporou à Cristo. O Senhor depois nos disse, pela Bíblia, que nos salvou pelo batismo, nos renovou pelo Espírito e que derramou sobre nós sua graça maior. Hoje não poderá ser diferente; temos necessidade do mesmo poder do alto!

  A experiência de nossa fraqueza e de nossas falhas, as desintegrações da vida cristã pela mesquinhez, pela vida dupla no pecado, aparentemente nos desorientam e nos colocam em fracasso, num verdadeiro colapso humano e espiritual. Viver assim nos afasta da alegria querida por Deus para seus filhos; os cristãos não foram criados para a tristeza nem para o desânimo, mas para a alegria e a esperança, pois colocam suas preocupações e anseios em Deus.

  Não obstante o poder da morte, não obstante o poder do pecado, temos em Deus Espírito Santo a força renovadora e confortadora para lutar contra o mal. Só viveremos como cristãos com a graça de Deus e ninguém a pode abandonar; o Pentecostes aconteceu uma vez na história, mas acontece em cada Sacramento e em cada momento de profunda oração, quando mergulhamos de cabeça no mistério de Deus, não reservando nada para si nem impedindo a ação divina. Que digamos sempre: “Pecados e melancolia estejam longe da alegria de minha casa, pelo poder do Espírito. Amém.”