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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Preparando a Solenidade da Ascensão. "Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai"



  "O Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, subiu aos Céus e está sentado à destra de Deus" (Mc 16, 19); "no quadragésimo dia de sua ressurreição subiu aos Céus com a  carne em que ressuscitou e com a alma". Ascendeu "por seu próprio poder", poder que tinha como Deus e também poder de sua alma glorificada sobre seu Corpo glorioso. "Aquele que tudo criou, subiu acima de tudo e por seu próprio poder".

  "Estar sentado" é uma maneira de dizer que chegou ao repouso que merece como guerreiro vencedor. É a postura do Rei e do  Juiz, cheio de poder e majestade. A Ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, nos move a busca sempre as coisas essenciais, que são invisíveis aos olhos do corpo, e que são aquelas coisas que não passam e não morrem: "Aspirai as coisas do alto onde está Cristo... provai as coisas do alto, não as da terra", dizia o apóstolo São Paulo aos primeiros cristãos (Cl 3, 1-2). A Ascensão do Senhor deve nos encher de inabalável esperança, já que nos assegurou: "Na casa do meu Pai há muitas moradas... Eu lhes prepararei um lugar... Voltarei novamente e vos levarei comigo, para que onde eu estou estejais também vós" (Jo 14, 2-3). Somos cidadãos do Céu! (Fl 3, 20). E como os apóstolos, que após a Ascensão ficaram "olhando para o céu", devemos ter "o olhar fixado n’Ele..." (At 1,10).

À direita do Pai

  "Sentou-se à direita da Majestade nas alturas" (Hb 1, 3), segundo São João Damasceno refere-se  à "glória e honra da divindade", ou seja, significa que Cristo reina junto com o Pai e, além disso, tem o poder judicial sobre vivos e mortos. O saber que o Senhor está junto do Padre deve nos fazer crescer, de maneira imensurável, nossa confiança n’Ele: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl 4,13), deve dizer um jovem junto com São Paulo e com ele também aquela outra expressão de confiança total: "Sei em quem me confiei!" (2 Tm 1,12).


Catecismo da Igreja Católica

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