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sábado, 23 de novembro de 2013

A confissão do Papa Francisco


  Também o Papa se confessa. A cada quinze dias. Fá-lo porque também ele “é um pecador”  e precisa de perdão. Portanto, todos “precisamos deste perdão”. Mas é necessário sempre que quem o  concede em nome  da Igreja seja um irmão enviado pelo Pai “no sacramento da reconciliação”. O Pontífice não hesita em  reconhecer-se “pecador” para reafirmar a profundidade do sacramento da confissão das nossas culpas.

  Assim, na manhã de quarta-feira, 20 de Novembro, durante a audiência geral, o Papa Francisco contou aos fiéis  na praça de São Pedro  os seus encontros com o confessor, o qual “ouve o que eu digo, aconselha-me e perdoa-me”. E chamou a atenção dos presentes sobre  a figura do sacerdote que exerce um “ministério muito delicado”, que lhe foi confiado diretamente por Deus.

  Certamente “é um pouco difícil entender como um homem  pode perdoar os pecados” reconhece o Santo Padre. Por isso, evoca o “poder das chaves”, do qual a Igreja é depositária e em virtude do qual é possível “abrir ou fechar ao perdão”. Por conseguinte, de nada vale dirigir-se diretamente a Deus: é necessário passar sempre através do sacerdote. Mesmo que “se possa sentir vergonha em dizer os pecados” a outro homem, admite o bispo de Roma. E comenta: “Mas as nossas mães e avós já diziam que é melhor  corar  uma vez  do que empalidecer mil vezes. Coramos uma vez mais, os pecados são-nos perdoados e vamos em frente”.


Fonte: L’Osservatore Romano, 21/11/2013

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