Originalmente a “Segunda-feira
Santa” ou “Grande e Sagrada Segunda-feira” veio muito tempo
depois do chamado “Tríduo Pascal”. Era um dia comum até que foi acoplado à
grande Semana de comemoração dos últimos passos de Jesus. É a segunda-feira que
precede a comemoração da morte e ressurreição de Jesus. É o segundo dia da Semana
Santa no cristianismo ocidental, depois do “Domingo de Ramos e
da Paixão”, celebrado ontem, e o terceiro no cristianismo oriental, depois
do “Sábado de Lázaro” e do “Domingo de Ramos”.
Os evangelhos contam alguns dos
eventos que tradicionalmente se acredita terem ocorrido na segunda-feira antes
da morte de Jesus. Um dos mais famosos e conhecidos deles é Jesus
amaldiçoando a figueira (Mateus 21, 18-22 e Marcos 11, 20-26), Jesus
limpando o Templo dos vendilhões e diversas outras parábolas. Também
a unção de Betânia ganha relevo, onde Jesus anuncia a sua sepultura.
Durante estes dias que antecedem o Santo
Tríduo Pascal, a Igreja celebra com atenção profunda o mistério da Paixão do
Senhor. Podemos afirmar que nestes dias somos chamados a "repousar na Paixão
de Cristo". A Igreja contempla o Servo sofredor, aparecendo como figuras
eloquentes, Maria que perfuma o Corpo do Senhor, Pedro que promete dar a vida
por Cristo e Judas que começa seus contatos com os mestres do sinédrio para
entregar a Jesus. Hoje somos convidados a meditar sobre os passos do Senhor que
avança para o gólgota. Também hoje, à noite, faremos memória das Santas Chagas
de Cristo.
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