O dia de terça-feira da
última semana que Jesus passou na terra, antes da Sua morte na cruz, foi, sem
dúvida, o mais movimentado do Seu ministério. O dia começou bem cedo, com a
saída de Jesus e Seus discípulos de Betânia para Jerusalém, e terminou pela
noite dentro, num jantar, em Betânia, onde Maria unge Jesus para a sepultura e
de onde Judas sai, possuído por Satanás, para trair o seu Mestre, entregando-o
aos principais dos sacerdotes e capitães do templo (Lucas 22,1-6).
Pelo meio ficam as respostas dadas pelo
Senhor às ardilosas questões dos fariseus, saduceus e herodianos, sobre a
sua autoridade, ressurreição dos mortos, tributo, grande mandamento; fica
também o discurso escatológico de Jesus, a profecia da destruição de Jerusalém,
ensinos sobre a segunda vinda, condenação dos ímpios e galardão dos salvos. É
um dia terrivelmente desgastante e que só Jesus, o Senhor, podia
concretizar.
Ele foi fiel, concreto e objetivo. Nada deixou
por fazer. Em breve diria: “Está consumado”. Será que entendemos que só
temos que crer na Sua Obra vicária? Vemos hoje dois homens, Pedro e Judas –
ambos traíram o Senhor, mas tiveram destinos diferentes: Pedro se arrependeu e
chorou amargamente sua falta e voltou-se novamente para Jesus; enquanto Judas,
todo imerso na tristeza e no arrependimento, entregou-se ao desespero e se
enforcou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você pode deixar seu comentário ou sua pergunta. O respeito e a reverência serão sempre bem vindas.