Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Estamos nos preparando para a Missão Paroquial. A alegria do Evangelho é nossa Missão. Cristo te chama: Vem!


  No próximo mês de Outubro nossa Paróquia vai se dedicar às Santas Missões Populares. É minha preocupação como pai e pastor desta Comunidade, que respondamos aos apelos que o Espírito tem dado a nós para alargar nossa pastoral e abandonar aquele modelo de mera “conservação” para um momento de “ação contínua”. “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho.” (1Cor 9,16). “A Evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: ‘Ide, pois, fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandato.’ (Mt 28,19-20). Nestes versículos, aparece o momento em que o Ressuscitado envia os seus para pregar o Evangelho em todo tempo e lugar, para que a fé n’Ele se estenda a todos os cantos da Terra.” (EG 19). É a partir dessas palavras de Jesus e do Papa Francisco que entendemos a Missão Paroquial. Elas não são um movimento pastoral à parte, mas sim apresentam um jeito de ser de toda a Igreja. Elas levam em conta as pessoas, a realidade pastoral do lugar e a preocupação de nossa Igreja em ser uma “Igreja em saída”.

  “A missão requer o anúncio explícito da Boa-Nova de Cristo, isto é, o querigma: anunciar Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado. Esse anúncio não pode ser pressuposto, nem mesmo entre os membros da própria comunidade. Há pessoas na comunidade que perderam o brilho da fé, vivem um testemunho opaco e uma missão tímida.” (Doc 100, nº 187). “O estado permanente de missão supõe que a comunidade cristã tenha consciência de que ela é ‘por sua natureza missionária’ (AG, n.2) e precisa ser constantemente missionada, isto é, precisa renovar-se sempre diante dos novos desafios que enfrenta no confronto com o mundo e na relação entre seus membros. Para ser missionária, a paróquia precisa ir ao encontro das pessoas.” (Doc 100, nº189)

  Nesse sentido, a Missão Paroquial será um tempo especial para todos nós. Ela quer ser um serviço à Igreja, quer ser um sopro novo nos que já trabalham na pastoral e, sobretudo, quer ser um momento único de preparação para o início do Jubileu da Misericórdia, quando o Papa nos pede que apresentemos o Rosto misericordioso de Deus a todos. Pela Missão que vamos fazer, quero que todos possamos perceber o quanto somos pequenos e o quanto precisamos alargar nosso coração e a nossa Paróquia para lugares mais distantes e pessoas mais distantes. Sei que é um desafio e nem sei se estamos preparados plenamente para acolher quem virá depois, mas confio no Senhor e em seu amor. Quero que esta Missão, que será apenas o início de um grande trabalho missionário dos próximos anos, seja um momento para relembrar nossa vocação de missionários e atualizar novos rumos, pensamentos, atitudes e posturas. Nossa vida precisa, de vez em quando, de um tempo especial para acordar, para sacudir. De fato, quase sem perceber, caímos na rotina, corremos o perigo de viver uma vida repetitiva, rasteira, acomodada, arrastada, sem sonhos.

  O Papa Francisco faz um alerta sobre o perigo da rotina em nossos tra­balhos, quando nos diz: “a pastoral em chave missionária exige o abandono deste cômodo critério pastoral: ‘fez-se sempre assim’. Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores.” (EG 33). E quais são os objetivos que queremos alcançar com esta Missão? Gostaria que fossem cinco pontos:

a)    Ajudar aos nossos paroquianos a dar um sentido autêntico à própria vida, no aqui e no agora, vivenciar a espiritualidade do seguimento a Jesus Cristo e ao seu Evangelho, fazendo-os lembrar de sua vocação batismal e tirando-os da paralisia pastoral em que possam se encontrar;

b)    Convidar um número cada vez maior de pessoas para envolvê-las na caminhada de Igreja: católicos afastados e não católicos que não nos conheçam. Levar a Palavra do Senhor e a bênção de Deus ao maior número possível de pessoas do nosso território paroquial;

c)    Fortalecer, reinventar, e dar mais protagonismo aos setores pastorais de nossa Paróquia, sobretudo, convocando-os a uma missão permanente nas diversas Comunidades;

d)    Despertar nas pessoas o gosto pela missão e pelo conhecimento do outro, aumentando a proximidade dos paroquianos. Neste momento queremos nos preparar para a fundação de duas novas pastorais: COMIPA e Pastoral do Turismo;

e)    Traçar um perfil social e religioso de nossa Paróquia através de um questionário de sondagem e, através dele, poder melhor perceber nossas necessidades e nossas próximas ações.


  Convoco a todos, chamo a todos a participar de nossa Missão. Todos são bem vindos! Que a alegria do Evangelho seja o sustento para nossa missão! Abençoo a todos os nossos missionários e lhes peço que se orgulhem desse momento e se entreguem a ele com amor e dedicação. É o próprio Cristo que te chama a ir a outras margens e a navegar para águas mais profundas.

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