Iniciamos o mês de Junho e,
com ele, as chamadas “Festas juninas”. O que são elas? Qual a sua origem? Por
mais democrática que seja, estas festas nasceram “católicas”, isto é, ligadas à
doutrina católica. Dançar a quadrilha, ir a uma quermesse, soltar rojão e fazer
fogueira, tudo é altamente simbólico dentro do catolicismo. Muita gente pensa
que é apenas uma festa folclórica, popular, mas a verdade é que todos esses “ritos”
têm sua raiz no cristianismo.
As festas juninas ou “joaninas” são uma
celebração religiosa européia tradicional do mês de Junho; elas tiveram origem
nos países católicos que louvavam os santos através de comemorações com novenas,
Missas e ladainhas (dentro da Igreja) e danças, comidas típicas e brincadeiras
(fora da Igreja). Sobretudo no período medieval, as festas de junho se
intensificaram.
Quando chegaram ao Brasil, no século XVI, as
festas joaninas (nome devido ao santo principal, São João) ganharam a
corruptela de “juninas”. Misturando-se mais tarde com influências indígenas e
negras e a elementos autóctones, as festas juninas se desenvolveram, sobretudo,
no nordeste brasileiro. Nelas são festejados os principais santos populares do
mês de junho: Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro
(dia 29).
Hoje, cidades como Caruaru, em Pernambuco e
Campina Grande, na Paraíba disputam o “melhor São João”. Suas famosas
quadrilhas e seus trinta dias de festa, despertam em todos admiração e
empolgação. Mas, na origem de tudo, está a devoção aos amigos de Deus que
fizeram a sua santa vontade e estão hoje no céu a interceder por nós.
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