Trabalha-se muito hoje,
corre-se muito; o estresse e as preocupações tomam conta da nossa cabeça às
vezes por 24 horas ao dia... Nosso tempo está cada vez mais escasso, queimando
um tempo demasiado fora de casa e prejudicando o tempo para Deus, o tempo para
cada um, o tempo para a família, tempo para o descanso e o lazer. Priorizar
coisas e pessoas na vida não é uma tarefa fácil, mas sempre necessária e
exigente.
Muitos, sem dúvida, mesmo durante este tempo
de trabalho não deixam de ter tempo para Deus, tempo para as Missas, para as
orações diárias, de tal modo que o seu trabalho, as suas preocupações
constituem também uma oração diária e de entrega a Deus, com Ele colaborando,
na sua obra criadora do mundo. Outros, entretanto, se servem do trabalho, da
carreira profissional, como desculpa para não ter tempo para Deus, para não
perceberem que a vida é dom de Deus e que o trabalho que lhes é dado e sai das
suas mãos, pode e é também sinal de Deus para eles e para os outros. O tempo
passa e o que fica na vida? E o que ficará para a eternidade?
As férias chegaram e devem ser vividas como
tempo de descanso, tempo de família, tempo necessário para cada um, tempo de
descontração e lazer, mas sobretudo tempo para rezar mais e ler mais sobre a
doutrina, sobre a História da Igreja, sobre a Igreja... Como posso querer ter
tempo para mim, para descansar, para estar em família, para me restaurar, e não
fazer desse tempo um tempo de Deus e para Deus? Não se tira férias de Deus nem
das nossas orações.
E se Deus tirasse férias de
nós?
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