Nasceu
na Polônia, em 1894. Morreu num campo de concentração nazista, oferecendo a sua
vida em favor de um pai de família condenado à morte. Era franciscano
conventual. Ensinou teologia em Cracóvia. Devotadíssimo de Nossa Senhora
fundou, na Polônia, a “Milícia da Imaculada”, obra tanto literária como
pastoral de evangelização a partir de Nossa Senhora. E para maior divulgação da
devoção à Imaculada, criou a Revista Azul, destinada aos operários e
camponeses, alcançando, em 1938, cerca de 1 milhão de exemplares.
A “Cidade da Imaculada”, um misto de convento
e centro de espiritualidade fundado por Kolbe, chegou a abrigar 672 religiosos
e um vasto parque gráfico. Foi este grande santo do século XX um precursor das
comunicações na Igreja. Perto de Nagasaki fundou uma segunda Cidade da
Imaculada com o seu boletim mariano e missionário, impresso em japonês. Seu
zelo pelo apostolado católico e sempre colocando Maria como Protetora, Mestra e
Guia, fazia de Maximiliano um homem cheio de fé e de ardor.
Ao regressar à Polônia, foi preso pelos
nazistas devido à influência que a revista e as publicações marianas exerciam
na época; foi no dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia. Dali foi levado para
Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no
meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de
ânimo. Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek,
que também foi o único sobrevivente do grupo e pode, pela providência divina,
nos deixar o relato da vida e obra do Padre Kolbe dentro da prisão.
No subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe
resistiu ainda por quinze dias à fome, à sede e ao desespero na escuridão do
cárcere. Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos
sucumbiam. Morreu com uma injeção de fenol que lhe administraram, já que não
morria de causas naturais. Era o prisioneiro com o nº 16.670 e morreu no dia 14
de Agosto de 1941. Trinta anos depois, fora Beatificado por Paulo VI em 1971 e,
por fim, Canonizado por seu conterrâneo, o Papa João Paulo II, em 1982. Toda a
razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar - para
dela viver e fazer que se vivesse - a resposta de Maria a Bernadete: “Sou a
Imaculada Conceição”. Peçamos a São Maximiliano Maria Kolbe a força no martírio
e o amor devoto a Nossa Senhora.
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