Nosso tempo e a nossa pátria
tem visto mudanças profundas e radicais no pensar e no agir. A cultura atual se
vê marcada por terrorismo, guerra, atrocidades, violência moral e física e toda
a espécie de ataque ao religioso, ao sadio, ao respeito. O homem moderno tem se
afastado de Deus e dos valores cristãos e isso vem gerando um enorme buraco
negro do mal que atrai, alicia e faz cair a muitos; seja na promiscuidade
sexual, seja no ódio pelo sagrado ou pela profanação das coisas santas, o que
se vê em muitos lugares é o aumento contra o religioso e contra a moral cristã.
No Iraque, na Síria, na Índia e em outros
cantos dominados por religiões fundamentalistas, os cristãos são barbaramente
mortos. Os requintes de crueldade parecem nem ser puramente humanos, mas com
forte conotação satânica, pois beiram ao desprezo do próprio ser humano. Se
nestes países as atrocidades têm aumentado e se proliferado, no Brasil – lugar tido
por um lugar de paz e de abertura a todos os povos, nações, etc – também tem
aumentado em muito o desprezo por estruturas, instituições e pessoas ligadas à
religião. Movimentos libertários e vandalistas têm implementado cada vez mais
sua política de desordem pública, de caos e de terror. Por enquanto eles se
escondem, se mascaram e atuam na calada da noite, mas dia virá em que terão
tanto orgulho do mal que fazem, que irão ostentar isso nas redes sociais, nos
diversos sites e na realidade do dia a dia, se associando ao mal e projetando
seu ódio contra o sagrado e o moralmente correto.
Em nome de uma falsa realidade de abertura,
de “fraternidade universal”, grupos antes tidos no ostracismo, estão agora “lutando”
para serem reconhecidos e aumentando sua influência no cenário político e
social do Brasil. Grupos abortistas agoram fazem mais campanha aberta para a
liberação do aborto em todos os meses, mesmo o aborto sendo proibido; grupos de
usuários de drogas agoram fazem “marcha da maconha” e são reconhecidos como um
grupo que “luta” pelos seus direitos e pela legalização do uso da “marijuana”,
mesmo todos saberem o mal que as drogas provocam na pessoa e nos distúrbios de
uma sociedade; grupos de pessoas homossexuais que antes não se importavam com
um status na sociedade, agora apresentam uma forte agenda de ação na qual
desejam não só serem aceitos, mas que ninguém possa dizer a eles que possuem outra
alternativa... Estes e outros motivos têm ajudado na proliferação de grupos
extremistas, de seitas e de movimentos contrários à ordem atual, à tradição e à
religião e que tem causado terror e medo pelo Brasil.
É um fato inegável destes tempos a
subjetividade, o relativismo, a falta de orientação que envolvem decisões
humanas, mas ao mesmo tempo o desejo desta humanidade de transformar a
realidade social e individual, respondendo à questões que o inquietam. Mas a
resposta não tem sido pacífica, nem dialogal, mas violenta e radical. Alguns
membros destes novos agrupamentos desejam acabar com qualquer instituição ou
pessoa que se anteponha ao seus planos; falam de abertura ao diálogo e
aceitação das diferenças, mas este discurso só serve para eles: “Vocês têm o
direito de pensar como nós e de não nos causar dificuldades. Vocês têm o
direito de nos acolher como somos e de não falar nada sobre nós”, pensam eles.
Eles podem expor suas demandas, os outros grupos que não pensam como eles
não... Essa é a “ditadura do relativismo” de que tanto falou o Papa emérito
Bento XVI e que vem se alastrando cada vez mais em nosso país.
Os grupos de vândalos e satanistas têm
crescido no Brasil. As polícias não têm coibido com força devida a essas
facções, nem a inteligência tem descoberto quem são os autores desses atos de
vergonha. Satanás está solto e age no Brasil de forma intensa. Ao deixar espaço
para que grupos façam campanhas de práticas contrárias à cultura da vida e
fomentem a cultura de morte, os governantes atuais cooperam com “as portas do
inferno” e atrapalham a realização do “Reino dos céus”. Falar de Satanás hoje
não é difícil: “Pela árvore conhecereis os seus frutos”, disse Jesus. E o que
temos visto por aí? Quais os frutos que estamos vendo no dia a dia do cidadão?
O que temos assistido nas televisões e nas ruas? Digam-me e então então direi: “Satanás
está aqui e aqui!”. Há quinze dias ganhou os noticiários do nordeste a invasão
da Igreja de Nossa Senhora da Guia, na Paraíba, onde os vândalos quebraram
imagens, abriram o sacrário e fizeram das Hóstias consagradas um jogo de
desenhos no chão. Semana passada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Rio
Bonito, recebeu pichações satânicas e uma cabeça de bode defronte ao templo.
Nossa própria Paróquia de São Pedro, em São Pedro da Aldeia, foi também alvo de
vandalismo por duas vezes: picharam as paredes do cemitério e noutra ocasião a
casa paroquial, sem falar na Capela do Sagrado Coração, à frente da Igreja
Matriz, que já passou neste ano por um arrombamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você pode deixar seu comentário ou sua pergunta. O respeito e a reverência serão sempre bem vindas.