No dia 9 de Junho de 1988,
João Paulo II canonizou 116 mártires vietnamitas pertencentes à Igreja do
Vietnã. Desses, 96 eram de origem vietnamita e os demais missionários
provenientes da Espanha e da França. Desde 1624, quando os primeiros jesuítas
fundaram ali as bases do cristianismo, os cristãos sofreram contínuas e
sangrentas perseguições. Eram acusados de destruir, com sua pregação, os
valores culturais e religiosos do país. Durante a perseguição de 1843, um
deles, Paulo Le Bao-Tinh escrevia da prisão:
"O meu cárcere é verdadeiramente uma
imagem do fogo eterno. Aos cruéis suplícios de todo gênero, como grilhões,
algemas e ferros, juntam-se ódio, vingança, calúnias, palavrões, acusações,
maldades, falsos testemunhos, maldições e, finalmente, angústia e tristeza. Mas
Deus, tal como outrora libertou-me dessas tribulações, que se tornaram suaves,
porque a sua misericórdia é eterna!".
Os mártires são cristãos fervorosos que se
rendem a Cristo e ao seu reino e, com a força do alto, são capazes de suportar
muitas dores, tanto corporais quanto morais. Eles são exemplos de amor maduro e
forte por Cristo.
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