Nosso Padroeiro São Pedro é
um grande homem na História cristã e sua figura não é apenas cara à nossa
Comunidade paroquial, mas a todo orbe católico. Comemoramos hoje o dia dedicado
ao príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa da Igreja, Vigário de Cristo sobre a
Terra. Esta Solenidade foi instituída por volta do século IV, antes mesmo de
ser definida a data atual da festa do Natal, o que demonstra o carinho e a
veneração que os primeiros cristãos tinham ao Pescador da Galileia.
Pedro era um pescador e o seu nome
originalmente era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Mas Jesus mudou-lhe o
nome para “Pedro”, “Cefas” que significa “pedra”, pois ele seria a rocha forte
sobre a qual Jesus edificaria a sua Igreja. Por isso comprovadamente ele foi o
primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Uma parte importante da sua
vida está documentada nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos; sobre a sua vida
em Roma existem muitas e belas narrativas passadas de geração em geração,
algumas delas contadas em diferentes romances inspirados nos primeiros tempos
da Igreja. Morreu crucificado como Jesus, mas de cabeça para baixo, pois não se
achava digno de morrer de maneira igual ao mestre.
Judeu, da tribo de Benjamim, originário de
Tarso, Paulo chamava-se “Saulo”, antes de sua conversão. Converteu-se ao
cristianismo e tornou-se o grande e insuperável missionário, o apóstolo dos
gentios. Foi ele quem lançou as bases da evangelização no mundo helênico,
fundando numerosas comunidades e percorrendo toda a Ásia Menor, a Grécia e
Roma, anunciando o Evangelho de Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado
pelo poder de Deus. São Paulo foi o primeiro a elaborar uma teologia cristã. Ao
lado dos Evangelhos, as suas Epístolas são as fontes de todo o pensamento e de
toda a vida mística cristã.
Isto coloca-o num lugar de destaque entre os
maiores pensadores da história do cristianismo. São Paulo era um homem de
fortes paixões e de grande poder de liderança e de organização. É a figura mais
cosmopolita de toda a Bíblia. Segundo os estudiosos, Paulo era um homem da
cidade, e em nenhum lugar de seus escritos mostra qualquer mentalidade ou
interesse pela vida rural ou pela vila. Nunca houve conversão mais ruidosa do
que a sua, tão pouco houve mais sincera, pois o mais furioso perseguidor de
Jesus Cristo passou, de repente, a ser um dos seus mais fervorosos apóstolos.
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