Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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domingo, 5 de abril de 2015

Domingo da Ressurreição do Senhor


  A liturgia deste Domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. O túmulo vazio nos dá a certeza do amor e da vida de Deus perto da nossa vida. A ressurreição não é apenas uma realidade histórica, mas também uma mensagem: devemos também nós ressuscitarmos com Ele, para a glória.

  A primeira leitura da Missa nos apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus O ressuscitou. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este "caminho" a todos os homens. Pedro, agora inebriado pela coragem vinda de Deus, fala às multidões e não teme ser perseguido ou humilhado.

  O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira). Quem ama mais chega mais perto do mistério e crê mais fortemente e fielmente.


  A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude). Esforçar-se por alcançar as coisas do alto, as coisas celestes é uma obrigação de quem ama a Cristo e daquele que quer, realmente, se achegar ao seu Senhor.

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