Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Quinta-feira Santa


  É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É realizada nas catedrais diocesanas, a Missa do Crisma (em nossa Arquidiocese esta Missa é sempre na Terça-feira Santa), onde o Bispo diocesano santifica o óleo dos Catecúmenos e dos Enfermos e consagra o óleo de Crisma que será usado por todas as paróquias de sua diocese durante um ano até a próxima quinta-feira Santa, onde o óleo que restou do ano seguinte é queimado. Para a consagração do Crisma, o Bispo pede a Jesus que envie o Espírito Santo Paráclito, para que torne o óleo santo e que todas as pessoas ungidas com ele se tornem “soldados de Cristo”.

  À Tarde, após o pôr-do-sol, é celebrada a “Missa do Lava pés”, onde relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a Ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. Nesta noite Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da sexta-feira açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo. relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Em nossa Paróquia faremos pela primeira vez a “Procissão do Fogaréu”, que relembra a prisão de Jesus.

  É dia de meditação especial. Há tanta coisa grande e digna de reflexão que não sabemos por onde começar:
pelo lavar dos pés aos discípulos;
pela ceia pascal com os apóstolos;
pela denúncia de Judas como traidor;
pela exortação amorosa e apelo ao arrependimento a Judas Iscariotes;
pela entrada de Satanás em Judas e a sua saída para a noite;
pela instituição da Ceia memorial;
pelo discurso de despedida;
pela agonia no Getsêmani;
pela prisão do Mestre,  com Judas à frente;
pela negação de Pedro...


  Não podendo refletir sobre todos os eventos de Quinta-feira Santa, permita-se-me pensar sobre a oração e agonia no Getsêmani, "Calvário antes do calvário". Ali, no jardim, Jesus anteviu toda a cena do Gólgota. Viveu e sofreu em espírito toda a dureza da cruz, do desprezo e da vergonha do pecado. Ali, Ele anteviu e sofreu a traição do seu amigo Judas; sofreu pela tríplice negação de Pedro; suportou a fuga de todos os seus seguidores e viu-se sozinho frente ao tentador. Ali, esteve desamparado por todos.  

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