O
plano de vida espiritual consiste, simplesmente, em programar as práticas da
vida espiritual (oração, Comunhão, leituras, estudo...) de modo a garantir que
sejam realizadas com ordem e constância. Esse plano tem dois aspectos:
1º) A
definição do tipo de práticas espirituais que nos propomos a exercitar. Tanto o
tipo quanto o número e a frequência dessas práticas não tem que ser o mesmo
para todos: para uns, o plano consistirá em rezar algumas orações breves ao
acordar e ao deitar e em ler diariamente o Evangelho, durante cinco ou dez
minutos; para outros, além disso, o plano incluirá a Comunhão frequente e,
diariamente, a meditação, o Terço, uma leitura formativa, o exame de
consciência, etc. Dependerá das circunstâncias espirituais de cada pessoa.
Uma boa direção espiritual pessoal poderá
aconselhá-lo sobre o tipo e o número de práticas que lhe convém em cada momento
da vida, sobre a sua frequência e sobre a conveniência, lógica e natural, de ir
aumentando-as um pouco, por um plano inclinado, à medida que a alma amadurece.
Nesse aumento também não há regras fixas: cada alma é uma alma.
2º) O
segundo aspecto consiste em definir, de modo claro e concreto, em que dia e em
que momento do dia cada prática será cumprida, ou seja, definir um horário, que
garanta que o plano não fique inutilmente só no desejo abstrato, mas seja um
meio eficaz de formação e de crescimento espiritual.
Pe.
Francisco Faus
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