Ele
nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen (Sigmaringa),
na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de
Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou
professor e advogado em 1601.
Durante alguns anos, exerceu a profissão de
advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos
pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham
dinheiro para lhe pagar.
Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo,
até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos
Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, na Suíça, vestindo o hábito e
tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e esses numerosos registros o fizeram
um dos mestres da espiritualidade franciscana.
Como era intelectual atuante, acabou
assumindo missões importantes em favor da Igreja e, a mando pessoal do papa
Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista.
Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram
a sua morte, que ocorreu após uma missa em Grusch, na qual pronunciara um
fervoroso sermão pela disciplina e obediência dos cristãos à Santa Sé.
Em suas anotações, foi encontrado um bilhete
escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado,
mas que morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando foi
ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os
seus assassinos e, rezando, abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de
abril de 1622. O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de Sigmaringen em 1724.
Fonte:
Portal Paulinas
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