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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Casal do Estado do Rio a caminho dos altares


  Milhares de pessoas acompanharam a procissão de São Sebastião na tarde desta segunda-feira, 20, dia do padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Saindo às 16h da Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, Zona Norte do Rio, em direção à Catedral Metropolitana, no Centro, o cortejo recebeu fiéis vestidos de vermelho e branco, que prestaram homenagens e celebraram a fé no santo padroeiro. O trajeto de aproximadamente quatro quilômetros foi realizado debaixo de sol de 30º C e ao som de cânticos.

  O Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, aproveitou o dia de São Sebastião para falar sobre dois possíveis santos que viveram em solo carioca, Zélia e Jerônimo de Castro Abreu Magalhães. Na missa celebrada pela manhã na Igreja dos Capuchinhos, o recém-nomeado cardeal mencionou o processo de beatificação do casal, o segundo caso em andamento dentro da Comissão para a Causa dos Santos da Arquidiocese do Rio. 

  O primeiro candidato a santo sob análise foi a menina Odette Vidal de Oliveira, a Odetinha, que morreu em 1939, aos nove anos, vítima de meningite. Muito religiosa, a criança passou a ser cultuada por um número crescente de católicos até ser lembrada pela comissão da Arquidiocese. Se o processo (ainda em andamento) for bem-sucedido, ela pode se tornar a primeira santa nascida no Rio. 


  Zélia Pedreira Abreu Magalhães e Jerônimo de Castro Abreu Magalhães se casaram em 27 de julho de 1876, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Ela nasceu em Niterói, em 1857; ele, em Magé, município da região metropolitana do Rio, no ano de 1851. Assim como Odetinha, o casal ficou conhecido por sua dedicação à religião. Zélia e Jerônimo tiveram 13 filhos, quatro deles morreram, e todos os demais ingressaram na vida religiosa. A própria Zélia também entrou para a Congregação do Sacratíssimo Coração, após a morte do marido em 1909. Zélia faleceu dez anos depois. (CM-Folha de SP)

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