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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Modéstia e pudor na escolha das roupas


  O filho de Deus tem uma dignidade linda que não foi alcançada por ele mesmo, mas pelo Cristo que morreu por nossos pecados. O Cristo desnudo da cruz nos lembra que fomos assaltados em nossa dignidade, roubados por Satanás e de que Jesus fora despido para nos vestir. Vestir da graça, do amor, das virtudes... Nossa roupa representa a dignidade recebida de volta; não estamos mais desnudos como Adão e Eva, mas pelo Novo Adão, nos tornamos criaturas novas: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3,9-10).


  As roupas que usamos no cotidiano e, sobretudo para a Santa Missa, não são para a vaidade, ou para demonstrar opulência, opressão, nem muito menos deve servir ao sensualismo, ao flerte, à insinuação sexual. Elas devem ser expressão do que somos por dentro, dos valores que assumimos frente à família, à Igreja e a Deus. Nossa aparência deve refletir que somos filhos de Deus. Não estamos falando aqui de roupas chiques, caras, de grife, mas de modéstia, pudor. Não se trata de vestir-se de forma bela, mas correta, de acordo com o lugar em que se está. Quando estamos na praia, roupa de praia; quando estamos na festa, roupa de festa; quando estamos numa formatura, roupa de formatura; quando estamos na Missa, roupa que seja adequada ao templo sagrado, respeitando tanto a Deus como os irmãos que lá estão. Uma roupa inadequada na Igreja é um desrespeito tanto ao sagrado como aos presentes, visto que uma roupa curta, decotada, cavada ou transparente atrai os olhares até dos mais santos...

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