Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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domingo, 26 de janeiro de 2014

Meditação do 3° Domingo do Tempo Comum


  Hoje, Mateus oferece um breve relato sobre a primeira atuação de Jesus na vida pública, no qual se fala expressamente da Galileia como “a Galileia dos pagãos”, como o lugar anunciado pelos profetas (cf. Is 8,23; 9,1), aquele em que aparecerá uma “grande luz”. Mateus responde assim à surpresa pelo fato de que o Salvador não viera de Jerusalém e Judéia. Desde o princípio, Mateus recorre ao Antigo Testamento para conhecer até os detalhes aparentemente mais insignificantes em favor de Jesus.

  Em primeiro lugar, está o resumo do conteúdo essencial da pregação de Jesus, que quer dar uma indicação sintética de sua mensagem: “Convertei-vos porque o Reino (soberania) dos Céus está próximo”. Depois vem a eleição dos doze, com a qual Jesus Cristo anuncia e põe em marcha a renovação do povo das doze tribos, a nova convocação de Israel.

  Mateus, em muito poucas linhas, delineia à sua audiência uma primeira imagem da figura e da obra de Jesus. Hoje, Jesus dá-nos uma lição de “santa prudência”, perfeitamente compatível com a audácia e a valentia. Efetivamente, Ele — que não tem medo em proclamar a verdade — decide se retirar, ao conhecer que — como já o tinham feito com João Batista — seus inimigos querem lhe matar: “Sai daqui, porque Herodes quer te matar” (Lc 13,31). — Se aquele que passou fazendo o bem, os seus detratores tentaram lhe danar, não se estranhe que também você sofra persecuções, como nos anunciou o Senhor. 
 

  “Quando soube que João tinha sido preso, Jesus retirou-se para a Galileia” (Mt 4,12). Seria imprudente desafiar os perigos sem um motivo proporcionado. Apenas na oração discernimos quando o silêncio ou inatividade — deixar passar o tempo — são sintomas de sabedoria, ou de covardia e falta de fortaleça. A paciência, ciência da paz, ajuda a decidir com serenidade nos momentos difíceis, se não perdemos a visão sobrenatural.

“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo” (Mt 4,23). Nem as ameaças, nem o medo ao que dirão ou as possíveis críticas podem nos retrair de fazer o bem. Aqueles que estamos chamados a sermos sal e luz, operadores do bem e da verdade, não podemos ceder diante a chantagem da ameaça, que tantas vezes não passará de ser um perigo hipotético ou meramente verbal. Decididos, audazes, sem procurar desculpas para postergar a ação apostólica para “depois”. Dizem que “o ‘depois’ é o advérbio dos vencidos”. Por isso, São Josemaria recomendava, "uma receita eficaz para seu espírito apostólico: Planos concretos, não de sábado a sábado, senão de hoje para amanhã (...)”.


  Cumprir a vontade de Deus, ser justos em qualquer ambiente e, seguir o ditame da consciência bem formada exige uma fortaleça que devemos de pedir para todos, porque o perigo da covardia é grande. Peçamos a nossa Mãe do Céu que nos ajude a cumprir sempre e, em tudo a vontade de Deus, imitando sua fortaleça ao pé da Cruz.

Fonte: Portal Evangeli

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