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sexta-feira, 20 de junho de 2014

É preciso ter fé para estar na Igreja


Guardar a Fé


A fonte primeira e insubstituível do verdadeiro Espírito cristão, no qual a Igreja comunica em abundância os tesouros do “depositum fidei”, da verdade Cristo, está na Sagrada Escritura, vinda há séculos pela Sagrada Tradição e interpretada dignamente pelo Sagrado Magistério.

As medidas apresentadas hoje ao catolicismo, nem sempre bebem desta fonte. É patente a inserção de influências pagãs e protestantes muitas vezes no seio da Igreja, o que resulta numa total descaracterização daquilo que Cristo fundou e quis. Se de um lado a Igreja perde seu referencial e se esquece de sua tradição, de outro acaba flertando com o mundo e trazendo elementos estranhos à sua identidade. Constrói-se uma nova igreja, a “igreja do tudo pode”.

Dadas estas graves realidades, a única atitude de fidelidade à Igreja e a doutrina católica, para nossa salvação, é uma negativa categórica a aceitar tais “modernidades”.


Um perigo para a Fé


Como já dissemos, o novo conceito de “igreja do tudo pode”, centrado numa ideia de evangelização “agregadora” de “ritos” secundários, de práticas estranhas à piedade, de ações pouco eficazes para a conversão é um verdadeiro perigo para a fé católica.

A nova compreensão de uma evangelização assim propõe, em contrapartida, uma nova concepção da eficácia evangelizadora: não são os conteúdos da fé a coisa mais importante, mas a forma como são apresentados. Tal apresentação, entretanto, se choca com os conteúdos ou os apresentam de maneira esparsa ou parca.

  
Como renovar a Fé?


A fé só pode ser renovada se professada. Não se pode ter a “fé católica” se não se professa o catolicismo. Este ato livre da vontade tem um caráter assertivo, isto é, devemos nos convencer das verdades da fé e não ter medo de lutar por elas e propagá-las.

A fé pura, porém, deve ser buscada a todo momento. Esta fé, que se deve renovar todos os dias, não pode ser fragmentada, mas inteira, plena. A diversidade de carismas e dons na Igreja não pode ser uma desculpa para práticas diversas contrárias à fé, à piedade e à liturgia e que são tão queridas ao povo de Deus e seguidas há séculos.

A catequese da fé implica, primeiramente, a compreensão da economia da salvação. À sua luz, revela-se a novidade do Evangelho. Quem não se põe a conhecer sua fé, a estudar sua fé, não poderá renová-la de forma satisfatória. Hoje vivemos muito do “ouvi dizer”, “li no jornal”, “mandaram pra mim numa rede social”, mas difícil ver certos católicos buscando a fundo conhecer e amar a sua fé; não conhecem a Bíblia, não conhecem os Documentos da Igreja, não leem a Vida dos Santos, não meditam sobre suas vidas, não participam de verdadeiros retiros... Como renovar uma fé assim? O máximo que farão, será renovar sua superficialidade, sua religião “light”, seu texto fora do contexto.


O inimigo de nossa Fé


Parece inacreditável que o homem moderno seja capaz de fazer pactos com o demônio, mas ele o faz. Talvez não de maneira pública, talvez não de maneira “oficial”, participando de ritos satânicos ou esotéricos. Mas o homem moderno começou a se acostumar a permitir influências do mal em sua vida, em sua família, em sua Igreja.

Basta olharmos o noticiário, lermos o jornal, acessarmos a rede e veremos crimes bárbaros, profanações, guerras, indecência, pornografia, falta de reverência ao sagrado. O satanismo é altamente difundido pela música, pelo cinema, pela televisão e pela internet.

Infelizmente, os mais atacados por esta “onda do mal”, são as crianças, os adolescentes e os jovens. De maneira sorrateira, disfarçada de “cultura pop” e ingênua, nossa juventude tem mastigado nas escolas, nas redes sociais, nos encontros por aí um terrível coquetel. O neo-satanismo está em romances vampirescos, no movimento Wicca, nas obras de alguns autores “cool”, em rocks pesados, em danças sensuais de culto ao corpo, em palavras de ordem contra o sagrado, na agenda de promoção ao aborto, ao sexo livre e a outras práticas contrárias à moral cristã.


Que rejeitemos toda influência do mal à nossa fé. Que combatamos o bom combate! Que sejamos fieis a Deus e à sua Igreja e não deixemos que a tradição da nossa fé seja perdida diante do modernismo.

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