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quarta-feira, 25 de junho de 2014

O que são "Solenidades"? Como celebrá-las na prática?


  Nas Celebrações litúrgicas ocorrem graus de precedência. São eles: “Solenidade”, “Festa” e “Memória”, podendo esta última ser ainda obrigatória ou facultativa. Tais graus não são apenas devidos à Liturgia, mas realmente apresentam uma perspectiva teológica e simbólica para os fieis. Vejamos então, cada uma delas e suas peculiaridades. Comecemos hoje pela “Solenidade”.

  A Solenidade é o grau máximo da celebração litúrgica, isto é, aquele que admite, como o próprio nome sugere, todos os aspectos solenes e próprios da liturgia. Na “Solenidade”, três são as leituras bíblicas, além do salmo responsorial; reza-se ou canta-se o “Glória” e faz-se a Profissão de fé (Credo). Deve haver o uso do incenso (a não ser que haja motivo contrário) e a utilização de quatro ou seis castiçais em torno ou sobre o altar.

  Para a maioria das Solenidades existe também o Prefácio próprio, o qual é obrigatório o seu uso. Embora no mesmo grau, as Solenidades distinguem-se ainda, entre si, quanto à precedência. Somente o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor está na liturgia em posição única, sobre todas as outras. As demais Solenidades, portanto, se acham na tabela oficial distinguindo-se apenas quanto ao lugar que ocupam no mesmo nível. Assim, depois do Tríduo Pascal, temos: Natal, Epifania, Ascensão e Pentecostes, o que equivale a dizer que estas quatro Solenidades são as mais importantes depois do Tríduo Pascal, mas Natal sobressai em primeiro lugar, depois do Tríduo sacro. Também as solenidades, como os domingos, começam no dia precedente, com as I Vésperas, seguindo a tradição judaica, e nelas canta-se o Te Deum na Liturgia das Horas. Os demais dias litúrgicos começam à meia-noite e terminam à meia-noite. 


  As “Solenidades” são sempre celebradas, ou seja, não podem ser omitidas, como acontece com as “Festas” e as “Memórias”, nos casos específicos. Porém, a “Solenidade” que venha a cair nos domingos da Quaresma, nos dias da Semana Santa ou nos dias da oitava da Páscoa será sempre transferida: se em domingo da Quaresma, para o dia seguinte; se nos outros dias acima citados, para a segunda-feira após a oitava da Páscoa. 

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