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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Os três amores do Casamento


  Falando aos casais, Sua Santidade, o Papa Francisco, apontou a realidade do amor como sendo própria e necessária aos casais. Segundo o Pontífice, podemos apresentar três características sobre o amor esponsal de Jesus para com a Igreja e que se refletem na vida de um casal cristão. Vejamos a reflexão do Santo Padre:

  Em primeiro lugar “é um amor fiel. Jesus é o fiel”, como nos recorda também São Paulo. “A fidelidade — afirmou o Pontífice — é precisamente a essência do amor de Jesus. E o amor de Jesus na sua Igreja é fiel. Esta fidelidade é como uma luz sobre o matrimônio: a fidelidade do amor, sempre!”. O Papa reconheceu que “existem momentos maus, muitas vezes os casais discutem. Mas por fim voltam atrás, pedem perdão e o amor matrimonial vai em frente, como o amor de Jesus para com a Igreja”.

  A vida matrimonial é “também um amor perseverante”, porque, se faltar esta determinação “o amor não progride”. E dirigindo-se novamente aos esposos presentes, sobretudo a quantos festejaram os seus sessenta anos de vida matrimonial, o bispo de Roma frisou que é bela esta experiência da perseverança, testemunhada pelo “homem e pela mulher que se levantam todas as manhãs e levam em frente a família”.

  Por conseguinte, o Pontífice indicou na fecundidade “a terceira característica do amor de Jesus com a sua esposa, a Igreja. O amor de Jesus torna fecunda a sua esposa, torna fecunda a sua Igreja com novos filhos. E a Igreja cresce com esta fecundidade nupcial do amor de Jesus”. Contudo, “por vezes o Senhor não concede filhos: é uma provação”. E “há outras provações: quando nasce um filho doente”.


  O Papa Francisco recordou a este propósito “que Jesus não gosta dos matrimônios que não querem filhos, que querem ficar sem fecundidade”. São o produto da “cultura do bem-estar de há dez anos”, segundo o qual “é melhor não ter filhos, assim podes ir de férias conhecer o mundo, podes ter uma vivenda no campo e estás tranquilo!”. É uma cultura que sugere que “é mais cômodo ter um cãozinho e dois gatos”, assim o amor é oferecido aos dois gatos e ao cãozinho». Mas, deste modo “este matrimônio acaba por chegar à velhice na solidão, com a amargura da má solidão: não é fecundo, não faz como Jesus faz com a Igreja”. Por fim, o Papa rezou pelos casais pedindo “ao Senhor que o vosso matrimônio seja bonito, com cruzes, mas belo, como o de Jesus para com a Igreja: fiel, perseverante e fecundo”.

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