Falando
aos casais, Sua Santidade, o Papa Francisco, apontou a realidade do amor como
sendo própria e necessária aos casais. Segundo o Pontífice, podemos apresentar
três características sobre o amor esponsal de Jesus para com a Igreja e que se
refletem na vida de um casal cristão. Vejamos a reflexão do Santo Padre:
Em primeiro lugar “é um amor fiel. Jesus é o
fiel”, como nos recorda também São Paulo. “A fidelidade — afirmou o Pontífice —
é precisamente a essência do amor de Jesus. E o amor de Jesus na sua Igreja é
fiel. Esta fidelidade é como uma luz sobre o matrimônio: a fidelidade do amor,
sempre!”. O Papa reconheceu que “existem momentos maus, muitas vezes os casais
discutem. Mas por fim voltam atrás, pedem perdão e o amor matrimonial vai em
frente, como o amor de Jesus para com a Igreja”.
A vida matrimonial é “também um amor
perseverante”, porque, se faltar esta determinação “o amor não progride”. E
dirigindo-se novamente aos esposos presentes, sobretudo a quantos festejaram os
seus sessenta anos de vida matrimonial, o bispo de Roma frisou que é bela esta
experiência da perseverança, testemunhada pelo “homem e pela mulher que se
levantam todas as manhãs e levam em frente a família”.
Por conseguinte, o Pontífice indicou na
fecundidade “a terceira característica do amor de Jesus com a sua esposa, a
Igreja. O amor de Jesus torna fecunda a sua esposa, torna fecunda a sua Igreja
com novos filhos. E a Igreja cresce com esta fecundidade nupcial do amor de
Jesus”. Contudo, “por vezes o Senhor não concede filhos: é uma provação”. E “há
outras provações: quando nasce um filho doente”.
O Papa Francisco recordou a este propósito “que
Jesus não gosta dos matrimônios que não querem filhos, que querem ficar sem
fecundidade”. São o produto da “cultura do bem-estar de há dez anos”, segundo o
qual “é melhor não ter filhos, assim podes ir de férias conhecer o mundo, podes
ter uma vivenda no campo e estás tranquilo!”. É uma cultura que sugere que “é
mais cômodo ter um cãozinho e dois gatos”, assim o amor é oferecido aos dois
gatos e ao cãozinho». Mas, deste modo “este matrimônio acaba por chegar à
velhice na solidão, com a amargura da má solidão: não é fecundo, não faz como
Jesus faz com a Igreja”. Por fim, o Papa rezou pelos casais pedindo “ao Senhor
que o vosso matrimônio seja bonito, com cruzes, mas belo, como o de Jesus para
com a Igreja: fiel, perseverante e fecundo”.
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