Na
liturgia, a “Festa” é a Celebração um pouco inferior à “Solenidade”.
Identifica-se, inicialmente, com as do dia comum, como dia natural, por isso
não tem I Vésperas. As “Festas” celebram os mistérios de Cristo e da fé cristã,
assim como a Santos mais importantes em nível de tradição ou de santos
fundadores em Institutos, podendo até serem “Solenidades”, em alguns casos.
Na Celebração reza-se ou canta-se o “Glória”,
dando caráter mais festivo àquela Missa. Pode ter Prefácio próprio ou será o do
Comum, dependendo de sua importância. As leituras desta Celebração são próprias,
sendo retiradas do Lecionário santoral; o uso do incenso é opcional e não se
reza o Credo. Podem-se fazer também preces.
Para a “Festa”, na Liturgia das Horas (Ofício
das Leituras), canta-se o “Te Deum”; fora, porém, da Quaresma. As “Festas” do
Santoral são omitidas quando caem em domingo, na Semana Santa e na oitava da
Páscoa. Já as “Festas do Senhor”, quando caem em Domingo do Tempo Comum, ocupam
o lugar deste, com três leituras e com I Vésperas, ganhando o status de
Solenidade.
Quatro “Festas” são celebradas
na oitava do Natal: dia 26, Santo Estevão; dia 27, São João Evangelista; dia
28, os Santos Inocentes; e a “Festa” da Sagrada Família, está no Domingo que
venha a cair entre os dias 26 e 31 de dezembro, nesse caso como “solenidade” e,
portanto, com I Vésperas. Notemos ainda que, se esse Domingo vier a cair entre
26 e 28, ocupará o lugar da “Festa” aí prescrita, sendo esta então omitida no
ano em questão. Caso, porém, não haja Domingo nesse período, então a “Festa” da
Sagrada Família será celebrada no dia 30 de dezembro, em qualquer dia da
semana. Os demais dias (29, 30 e 31) são considerados como dias da oitava do
Natal, encerrando-se esta com a Solenidade da Santa Mãe de Deus, em 1° de
janeiro.
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