O namoro é o tempo oportuno
para não apenas conhecer a quem se gosta, mas conhecer-se a si mesmo. Para
haver uma relação estável tanto no presente quanto no futuro será preciso
equilíbrio psicológico, maturidade afetiva, domínio de si e consciência moral
ou religiosa. O equilíbrio psíquico vem de uma personalidade bem estruturada, a
maturidade vem de sentimentos claros e expressos, o domínio de si vem do
esforço regular e diário de uma vida sadia e a consciência moral ou religiosa
vem pela família, pela Igreja e por outras boas instituições.
Aquele(a) que vai iniciar um namoro não pode
pensar apenas que se gosta de alguém, ou que se tem boas características
físicas para chamar atenção de alguém ou, muito menos, que se está pressionado
pelos amigos e parentes a iniciar uma relação. Não! Não se namora à toa! Não se
namora para passar tempo ou para se ter alguém do lado em festas, cinemas ou
“dia dos namorados”! Não se namora por instinto só porque aquele(a) é
bonitinho(a)! Aqueles que querem iniciar um namoro devem pensar e se preparar;
não devem se esquecer de que para estar com alguém é preciso antes estar
consigo mesmo; a personalidade sempre os acompanhará, do namoro ao casamento.
Ninguém muda depois, já era antes, por isso se deve dar todo o tempo para o
conhecimento.
Um grande problema
atual, é que os namorados acham que esse tempo de conhecimento é um momento de
intimidade sexual. “Conhecer” para eles é “transar”, nada mais errado e mais
perigoso para o futuro da relação. O sexo não traz conhecimento do outro, pelo
contrário, inebria os sentidos e atrapalha o discernimento em relação à pessoa:
“eu o(a) amo ou gosto do seu corpo?”
A decisão de namorar
deve ser refletida e ter um momento exato de início; antes disso, admiração e
conversas informais, passeios e abertura do coração. Nada de “ficar”! Cristão
ou namora ou não namora, não existe “test drive”! Infelizmente, há
relacionamentos que já começaram errados e que levam todo o mal inicial para
todo o futuro...
Para saber quem
estará ao seu lado por toda a vida, é necessário fazer este “investimento”
atual; não se perde tempo, usa-se melhor dele! Conhecer-se a si mesmo,
observando as qualidades de um lado, os defeitos de outro e os erros menores
que precisam ser corrigidos para uma futura vida a dois, eis o ideal de um
namoro sério, sem brincadeiras, sem futilidades e baseado num projeto de vida.
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