Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

Páginas

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Papa toma posse em sua Diocese



  Ontem, na Basílica de São João de Latrão – Catedral de Roma (e não São Pedro, como muitos pensam) Sua Santidade, o Papa Francisco presidiu à Santa Missa de tomada de posse como “Bispo de Roma”, na qual pediu que a humanidade responda à “proposta de Deus” e não às “propostas do mundo”. “Para Deus, não somos números; somos importantes, antes, somos o que Ele tem de mais importante; apesar de pecadores, somos aquilo que Lhe está mais a peito”, disse Francisco, na homilia da celebração, após ter sido saudado por várias centenas de pessoas à entrada da Basílica completamente lotada.

  A chamada “incatedratio” de Francisco na ‘cátedra romana’ sublinha a ligação do Papa à Diocese de Roma, de que é bispo, e o poder de ensinamento da sua figura. Mas nunca se deve esquecer de que, além de Bispo de Roma, é Bispo de todo o mundo. Causou um pouco de estranheza nesses tempos o Papa Francisco se declarar em seus discursos mais como Bispo de Roma do que como Papa. O Papa não é nem nunca será apenas “mais um Bispo” no meio dos outros ou simplesmente “o primeiro entre iguais”. O primado de Pedro é de chefia e de precedência. Outra estranheza aconteceu durante a Celebração, quando o Papa envergou a férula anterior à de Bento XVI, aquela mesma de Paulo VI e usada pelos seus sucessores. Não sabemos se foi uma homenagem a João Paulo II (naquele dia inaugurou-se uma Praça em sua honra) ou se realmente Francisco vai romper, mais uma vez, com o "estilo Bento XVI"...

  Sua pregação, claro, centrou-se no tema da misericórdia divina e do “estilo de Deus”, que se distingue das pessoas que querem “tudo e imediatamente”. “Deus é paciente conosco, porque nos ama e quem ama compreende, espera, dá confiança, não abandona, não corta as pontes, sabe perdoar. Recordemo-lo na nossa vida de cristãos: Deus sempre espera por nós, mesmo quando nos afastamos”, acrescentou.

  A celebração começou junto à porta da Basílica, seguindo para a cadeira de presidência, a Cátedra, da qual o Papa tomou posse depois de uma saudação do Cardeal Vigário para a Diocese da capital italiana, D. Agostino Vallini. Uma representação da Diocese de Roma prestou posteriormente a sua obediência ao Papa Francisco: o próprio cardeal, membros do clero, religiosos e religiosas, uma família (pai, mãe e quatro filhos) e dois outros leigos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você pode deixar seu comentário ou sua pergunta. O respeito e a reverência serão sempre bem vindas.