Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Breve explicação da Crisma



  A Confirmação ou Crisma é o sacramento que confere aos batizados a plenitude do Espírito Santo, para os fazer perfeitos cristãos, fortificando-os na fé e aperfeiçoando as outras virtudes e dons que tinham recebido no Batismo. É um Sacramento que imprime “caráter”, isto é, um “selo”, uma “marca” indelével, que não se pode apagar ou retirar. Por isso, como o Batismo e a Ordem, só se recebe uma vez na vida.
  Chama-se “Confirmação” porque reforça e confirma os cristãos na nova vida que receberam no batismo; chama-se também de “Crisma” (“unção”), porque se unge o fiel na fronte com o óleo consagrado. Ungidos como o Cristo, os crismados serão uma presença de Deus no mundo em que vivem.

  Para receber este sacramento são necessárias certas disposições:
1-    Como em todo sacramento, para que sua graça aconteça é necessário estar sem pecado grave e combatendo o pecado venial com firme decisão;
2-    A pessoa seja batizada validamente como cristã;
3-    Que tenha passado pela formação doutrinal (Catecumenato crismal) e correspondido por uma vida reta, à fé católica;
4-    Que tenham sido aprovados pelos seus formadores diretos (os catequistas, padrinhos e instrutores) e com a concordância do Pároco;
5-    Tenham, segundo normas arquidiocesanas, idade a partir dos 15 anos completos.
  Após o catecumanato, o agora “crismado” não está sem compromissos; ele não recebe o certificado de sua Crisma para dizer: “Ok, agora já acabei o curso, já tenho meu diploma e mais um sacramento no bolso”, mas a recepção deste sacramento lhe exigirá um maior amor e zelo pelas coisas de Deus. O crismado deverá, segundo o cânon 879:
·       Estar vinculado mais perfeitamente à Igreja. E isso significa trabalhar mais pela sua paróquia e se inserir na dinâmica pastoral;
·       Testemunhar a Cristo pela palavra e pela ação. E isso significa viver melhor o Evangelho, dentro e fora do ambiente da Igreja;
·       Difundir a fé. O crismado agora é convidado a falar do seu encontro pessoal com Jesus, a apresentar os tesouros da nossa fé a todos ao seu redor. Ser apóstolo de Jesus, não se envergonhando, nem se omitindo quanto ao catolicismo;
·       Defender a fé. Aquele que recebeu o Sacramento da Crisma se comprometerá a livrar a Igreja e a doutrina de Cristo dos ataques, das mentiras, dos erros que muitos querem impor a ela. A apologética não é somente para teólogos, mas para qualquer cristão que sente sua fé ser desrespeitada.
  O ministro ordinário (com poder próprio) da Crisma é o Bispo, mas administra validamente o sacramento também outro sacerdote que, por direito, por ofício ou por mandato do Bispo o faça segundo as normas da Igreja e seu Ritual.
  A “matéria” do sacramento, isto é, a parte visível e palpável do rito, é a unção com o óleo do crisma, juntamente com a imposição de mãos. Já a “forma”, as palavras pronunciadas pelo ministro enquanto realiza a unção, é: “N.,recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus”.
  Na Crisma recebemos, em profusão, os dons do Espírito Santo, a saber: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e o Temor de Deus.

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