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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Novo livro de Bento XVI



  No novo e último livro da série ‘Jesus de Nazaré’, no volume intitulado ‘A infância de Jesus’, que chegou no dia 21 de Novembro passado às livrarias de Portugal, Bento XVI fala da historicidade dos Evangelhos e ressalta: se ficar transtornada a primeira relação fundamental do homem – a relação com Deus -, então nada mais pode estar verdadeiramente em ordem.
  
  Segundo informou a Agência Ecclesia do episcopado português, Bento XVI cita autores da antiguidade, incluindo o poeta latino Virgílio, para falar no anseio de paz que se vivia no tempo de Jesus, e deixa um alerta: “Quando o imperador se diviniza e reivindica qualidades divinas, a política ultrapassa os próprios limites e promete aquilo que não pode cumprir”. “Às vezes, no curso da história, os poderosos deste mundo colocam-no [reino de Jesus] sob a sua alçada, mas é precisamente então que ele corre perigo: querem ligar o seu poder ao poder de Jesus e, assim, deformam o seu reino, tornando-se uma ameaça para ele”, escreve o Papa. “Deus com a sua verdade, opõe-se à múltipla mentira do homem, ao seu egoísmo e à sua soberba”, explica o Pontífice.
  Jesus, afirma Bento XVI, “não corresponde à expectativa imediata de salvação messiânica por parte dos homens, que se sentiam oprimidos não tanto pelos seus pecados quanto, sobretudo, pelos seus sofrimentos, a sua falta de liberdade, a sua existência miserável”. “O homem é um ser relacional: se ficar transtornada a primeira relação fundamental do homem – a relação com Deus -, então nada mais pode estar verdadeiramente em ordem. É desta prioridade que se trata na mensagem e na atividade de Jesus”, acrescenta.
  Joseph Ratzinger centra-se na figura que é apresentada pelos evangelhos canônicos, considerando estes livros como as fontes fidedignas sobre a vida de Cristo. O volume divide-se em quatro capítulos e aborda o arco histórico que começa na apresentação da genealogia de Jesus e termina na sua separação e reencontro com os pais, em Jerusalém, aos 12 anos.
  O livro teve uma tiragem inicial de mais de um milhão de exemplares em oito línguas (italiano, francês, inglês, espanhol, alemão, português [europeu e do Brasil], croata, polaco), estando previstas traduções em 20 idiomas.


Fonte: ACI

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