Camerlengo lacra os aposentos papais |
A grande mídia começa a fazer "pressão" para o início do Conclave e acha que os cardeais levam muito tempo para anunciar o início da votação e escolha do próximo Papa. Como sabemos, segundo as normas gerais, quando um Papa morre, os cardeais têm 15 dias para começarem seus trabalhos. O Papa bento XVI, em seu último Motu Proprio é que disse que se poderia antecipar o Conclave, caso os cardeais achassem necessário. Ora, o pontificado de Bento XVI acabou no dia 28 de Fevereiro. Temos hoje, exatos sete dias. Por que essa correria em querer anunciar o Conclave?
A prudência é uma das virtudes mais importantes que devemos ter e, como tal, muito necessária nestes tempos. Os cardeais fazem bem em não fazerem uso desta nova disposição, visto que precisam conversar bastante e se conhecerem as reais dificuldades e problemas da Igreja. Os cardeais estão certos em quererem ver de perto documentos e terem acesso às pastas sigilosas. Ora, afinal, o novo Papa tem que assumir sabendo exatamente o que o espera! E mais, se houve de fato um complô contra Bento XVI e a Cúria romana precise ser atualizada, quem foram os responsáveis e o que, verdadeiramente, se precisa mudar lá dentro (caso precise). Saber nunca é demais e os cardeais têm o direito e o dever de prepararem com calma este Conclave. O momento é único e os problemas também.
Outra coisa importante é conhecer os candidatos. Os cardeais, em sua maioria, vivem espalhados pelo mundo e em suas dioceses; se eles terão que escolher um dentre eles é preciso conhecer, trocar ideias, ver horizontes. Como votar apenas pelo exterior? Concordo plenamente com a minúcia das Congregações - as reuniões de preparação para o Conclave. Quem ganha é a Igreja.
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