Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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domingo, 3 de março de 2013

3° Domingo da Quaresma



  Estamos na Quaresma, é tempo de reflexão e mudança de vida. Temos neste tempo as graças derramadas pela Igreja em abundância sobre aqueles que se abrem a Deus na oração, na penitência e na prática da caridade.

  Assim vemos na liturgia deste fim de semana o Senhor mostrando seu amor e sua benevolência em favor de seu povo. Ele se revela a Moisés manifestando seu nome. O povo hebreu já estava, durante 600 anos,caminhando sob a inspiração de Abraão que recebera de Deus a revelação e a promessa que seu povo seria a raça escolhida para Deus se manifestar, mas Deus não havia revelado quem ele era. Agora, em Moisés, Deus se dá a conhecer deforma íntima revelando o seu nome.

  Mas também, Deus revela como um Deus amoroso: “Sim, conheço os seus sofrimentos”. E envia Moisés para libertar o povo da escravidão. A partir deste acontecimento Deus se coloca ao lado de seu povo e cuida deles deforma particular mesmo em suas infidelidades.

  Neste sentido Paulo mostra que Deus é amor,mas também quer ver uma correspondência por parte de seu povo. Todo relacionamento deve haver uma sintonia das partes e isso é o que mais “fere” o coração de Deus quando a pessoa ignora o seu Senhor ou fica murmurando diante do altíssimo. Deus é misericórdia, mas é justiça igualmente, certo que nos trata com seu amor misericordioso e sempre vem em nosso socorro, sempre busca dar um tempo, propor algo novo, espera com paciência até que nós voltemos atrás e aceitemos seu amor em nossas vidas.

  É o que o Evangelho nos mostra. Jesus está indignado com a forma de raciocínio de seu povo que coloca Deus como justiceiro que mata os que deles se afasta e diz que aqueles que morreram nos acidentes não eram mais pecadores que os outros e no tocante a parábola nos mostra que devemos dar bons frutos em nossa vida, pois foi para isso que fomos criado. Deus nos criou para o amor e espera isso de nós como uma consequência natural da pessoa humana e quando isso não acontece para nada mais serve. Foi ocaso da figueira que diante da ordem de cortá-la aparece um intercessor que apela ao senhor para que dê mais um tempo em que iria dedicar-se mais sobre aquela arvore buscando bons resultados com seus frutos. Este é o papel de Jesus que intercede ao Pai por nós e sempre está solicitando um tempo a mais para nossa recuperação na graça.

  Neste tempo de graça nos coloquemos deforma humilde diante do Senhor e clamemos sua misericórdia aderindo mais na oração, penitência e caridade. Somente assim experimentaremos a alegria da Páscoa. Do contrário esta seria somente uma festa litúrgica proposta pela Igreja. “Senhor converta-me para vós e serei salvo”.


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