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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O presépio e suas curiosidades


  Foi São Francisco de Assis quem armou o primeiro presépio da história, na noite de Natal de 1223, na localidade de Greccio, lá na Itália. Ele é o inventor do presépio, mas nunca cobrou direitos autorais, nem de propriedade intelectual. São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de forma mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e de lá pelo mundo. A Igreja Católica considera um bom costume cristão armar presépios no período do Natal em igrejas, casas e até em praças e locais públicos.

  O presépio nos lembra a cena da nossa Redenção: Deus que veio como uma criança para perto de nós. Veio numa família, veio na pobreza, veio para seu povo. Assim, o presépio é uma recordação de um fato histórico, mas também lembrança de um sentido teológico: Deus veio nos salvar e, para nos salvar, tomou uma carne como a nossa, tomou nossos dores, nossas aflições; assumiu tudo o que era humana, menos o pecado, a fim de redimir tudo em seu amor.

  Os personagens originais do presépio representavam, no estábulo em Belém, as cenas ocorridas após o nascimento de Jesus. Inicialmente, os presépios limitavam-se às figuras do Menino Jesus, Maria e José. Só, somente, só. Com o tempo, os católicos foram enchendo os presépios com figuras de pastores, Reis Magos, artesãos, lavradores, pescadores e outras figuras dos relatos evangélicos apócrifos. Inicialmente, a presença no presépio do jumento e do boi resultou de uma interpretação cruzada de uma passagem do livro de Isaías (1,3) com outra de Habacuc (3,2). Logo muitos animais chegaram ao presépio, sem precisarem de autorização dos textos bíblicos. Há presépios célebres, com centenas de imagens de barro ou de outros materiais. O presépio é, dos símbolos do Natal, o mais inspirado nos Evangelhos.


  Pouca gente sabe, mas existe um jeito ideal de montar um presépio. Sim, em família, para quem pode e quer. Os personagens do presépio saem aliviados daquele exílio de um ano fechados numa escura caixa de papelão. Aos poucos, pequenos pacotes de papel, embrulhando as figuras do presépio, são abertos ansiosamente pelas crianças. Surge uma ovelha, um anjo, uma Maria, um boi, um camelo, um José, um pastor, um Rei Mago... Os personagens, antes guardados, agora são aguardados. Eles são procurados, identificados e assumem seu lugar no presépio organizado e também no coração de adultos e crianças. O melhor jeito de montar presépios é em família e com aqueles cujo coração ainda é capaz de maravilhar-se. Uma das alegrias da infância, associada ao período do advento do Natal, é a montagem do presépio. Comprar montado não vale.

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