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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Eleições 2014: um suplício para os católicos


  Estamos vivendo num dos períodos mais difíceis de se votar no Brasil. Temos três candidatos que aparecem pontuando nas pesquisas e outros que vem mais atrás e que ainda recebem também alguns poucos votos, os chamados “nanicos”. Dos três, nenhum parece ser o que precisamos. Três péssimos candidatos! E o restante também não fica atrás: comunistas, pastores fundamentalistas e anarquistas. O que fazer nestas circunstâncias? Como votar nestas eleições? Devemos votar no menos ruim; na candidatura menos pior. Devemos ter nossa consciência e Deus diante de nós e rezar. Rezar para que o Brasil não sofra tanto com o resultado que vier em outubro.

  O voto é uma conquista do cidadão e a única forma democrática pela qual a pessoa comum tem o poder de mudar algo na estrutura política desse país. Ainda assim, muitas pessoas não conhecem o valor de seu voto e o fazem de qualquer maneira, sem reflexão, sem meditação diante da Palavra de Deus e sem um mínimo de exigência tanto moral quanto religiosa. É bom saber, além das diversas e, por vezes, tão fantásticas “promessas de campanha”, da vida pessoal e religiosa da pessoa na qual vamos votar. Isso diz muito! Imagine: como esse candidato tratará seus concidadãos bem, se revoga as leis de Deus ou não as observa?

  É de importância capital para nós cristãos e católicos que examinemos a vida de cada candidato na ótica cristã e dos valores. É bem verdade que “certas posturas” e “certas agendas” já avançaram pela pressão de grupos minoritários e que possuem grande influência na sociedade, seja pela abertura midiática, seja pelo poder do dinheiro, ou de ambas as coisas e dar um fim a tais “leis” contrárias à Palavra de Deus ou a políticas subversivas contra a família, nem parece mais provável. No entanto, caberá ao futuro Presidente da República frear, limitar e coibir o avanço de um país imoral, antireligioso, ateu e marxista. Será que os candidatos que estão por aí podem e quererão fazer isto? Penso que nenhum deles está aliado  aos valores cristãos autênticos. Mas temos que decidir.

  A primeira nas pesquisas não é nada; é caótica como seu antecessor. Flerta de vez em quando com a Igreja Católica, sempre perto das eleições, afim de amenizar as bazucadas que seu governo petista dá de forma usual e aberta aos valores cristãos da família e da vida. Sempre debaixo de um discurso de “Estado laico”, essa candidata aumenta o laicismo no país e cada vez mais alimenta o ódio das abortistas e de grupos gays à Igreja Católica. Neste governo, crucifixos estão sendo tirados das repartições públicas; leis pró-aborto estão sendo aprovadas; o direito de falar sobre o que não concordamos está sendo tirado; a censura tem crescido; milhões de camisinhas têm sido produzidas e entregues a crianças e adolescentes e a corrupção tem ficado cada vez mais debaixo do tapete. Não sabemos dizer se a candidata é um fantoche de seu partido e do antigo Presidente ou, se de fato, é alguém que favorece leis iníquas com consciência do que faz. O certo é que tanto ela, como seu antecessor, ignoram leis e se acham acima do bem e do mal, implementando uma verdadeira revolução comunista. Os católicos não podem se esquecer do desprezo que ela deu a Bento XVI, simplesmente porque o Papa falou o que todo católico deveria dizer: “Os governos não podem facilitar e promover leis em favor do aborto”.

  A segunda colocada nas pesquisas já foi católica, militante das Comunidades eclesiais de base. Quase foi freira. Depois, não se sabe como, nem de que jeito, tornou-se fundamentalista da Assembleia de Deus. Também foi filiada ao PT e, como tal, tornou-se tão filha de Lula como a atual Presidente. Pelo histórico no interior sofrido do Acre, acreditamos que a candidata seria uma dessas poucas pobres que conseguiu ascensão social. E ficamos alegres e esperançosos que também tantos outros pobres tivessem como ela, uma outra história pra contar... Mas será? Hoje moradora da zona sul de São Paulo, será que essa senhora se lembra que foi pobre e de origem humilde? Podemos acreditar em sua imagem? Bem, vejamos as mudanças: ontem católica, hoje protestante; ontem aberta ao diálogo, hoje fundamentalista com posturas fortes; ontem petista, do PV e hoje... hoje...; ontem a favor e integrante do governo Lula, hoje contra a candidata de Lula. Certamente não abandonou suas posições esquerdistas, mas também se mostra como devota de um misticismo protestante. E a gente se pergunta: “Pode?”. “Isso dá certo?”.


  O terceiro nas pesquisas é alguém que não mostrou a que veio. Não demonstra posturas radicais sobre religião ou moral e evita tocar em tais assuntos. Não dá pra saber se isso é prudência ou omissão. Casado, mas com fama de “paquerador”, já foi parado numa blitz da “Lei seca”, tendo negado o teste do bafômetro. Fazendeiro de mão cheia, esse senhor sabe bem administrar finanças. Estudou economia e aplica tudo direitinho pra pagar a pensão de sua ex, pra comprar os carros ótimos que tem e para cuidar de suas terras lá em Minas. Midiático como só ele, adorava aparecer em jornais e sabe como ninguém fazer auto promoção, marketing pessoal. Em São Paulo, de visita a uma Loja Maçônica, foi convidado a se sentar no Trono. O “Trono” onde o presidenciável se sentou, segundo os ensinamentos da Maçonaria, é a cadeira ocupada pelo “Venerável Mestre de Trono de Salomão”, a maior autoridade maçônica presente no “Templo”. Isso diz muito e podemos chegar a concluir que este fazendeiro de Minas tem laços fortes com esta sociedade secreta, a qual já foi condenada pela Igreja por suas teorias filosóficas de um “deus” não pessoal; um lugar “iluminado” onde os membros devem se esquecer dos dogmas para crescerem em sabedoria.

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