Estamos vivendo num dos períodos
mais difíceis de se votar no Brasil. Temos três candidatos que aparecem
pontuando nas pesquisas e outros que vem mais atrás e que ainda recebem também
alguns poucos votos, os chamados “nanicos”. Dos três, nenhum parece ser o que
precisamos. Três péssimos candidatos! E o restante também não fica atrás:
comunistas, pastores fundamentalistas e anarquistas. O que fazer nestas
circunstâncias? Como votar nestas eleições? Devemos votar no menos ruim; na
candidatura menos pior. Devemos ter nossa consciência e Deus diante de nós e
rezar. Rezar para que o Brasil não sofra tanto com o resultado que vier em
outubro.
O voto é uma conquista do cidadão e a única
forma democrática pela qual a pessoa comum tem o poder de mudar algo na
estrutura política desse país. Ainda assim, muitas pessoas não conhecem o valor
de seu voto e o fazem de qualquer maneira, sem reflexão, sem meditação diante
da Palavra de Deus e sem um mínimo de exigência tanto moral quanto religiosa. É
bom saber, além das diversas e, por vezes, tão fantásticas “promessas de
campanha”, da vida pessoal e religiosa da pessoa na qual vamos votar. Isso diz
muito! Imagine: como esse candidato tratará seus concidadãos bem, se revoga as
leis de Deus ou não as observa?
É de importância capital para nós cristãos e
católicos que examinemos a vida de cada candidato na ótica cristã e dos
valores. É bem verdade que “certas posturas” e “certas agendas” já avançaram
pela pressão de grupos minoritários e que possuem grande influência na
sociedade, seja pela abertura midiática, seja pelo poder do dinheiro, ou de
ambas as coisas e dar um fim a tais “leis” contrárias à Palavra de Deus ou a
políticas subversivas contra a família, nem parece mais provável. No entanto,
caberá ao futuro Presidente da República frear, limitar e coibir o avanço de um
país imoral, antireligioso, ateu e marxista. Será que os candidatos que estão
por aí podem e quererão fazer isto? Penso que nenhum deles está aliado aos valores cristãos autênticos. Mas temos que
decidir.
A primeira nas pesquisas não é nada; é
caótica como seu antecessor. Flerta de vez em quando com a Igreja Católica,
sempre perto das eleições, afim de amenizar as bazucadas que seu governo
petista dá de forma usual e aberta aos valores cristãos da família e da vida.
Sempre debaixo de um discurso de “Estado laico”, essa candidata aumenta o
laicismo no país e cada vez mais alimenta o ódio das abortistas e de grupos
gays à Igreja Católica. Neste governo, crucifixos estão sendo tirados das
repartições públicas; leis pró-aborto estão sendo aprovadas; o direito de falar
sobre o que não concordamos está sendo tirado; a censura tem crescido; milhões
de camisinhas têm sido produzidas e entregues a crianças e adolescentes e a
corrupção tem ficado cada vez mais debaixo do tapete. Não sabemos dizer se a
candidata é um fantoche de seu partido e do antigo Presidente ou, se de fato, é
alguém que favorece leis iníquas com consciência do que faz. O certo é que
tanto ela, como seu antecessor, ignoram leis e se acham acima do bem e do mal,
implementando uma verdadeira revolução comunista. Os católicos não podem se
esquecer do desprezo que ela deu a Bento XVI, simplesmente porque o Papa falou
o que todo católico deveria dizer: “Os governos não podem facilitar e promover
leis em favor do aborto”.
A segunda colocada nas pesquisas já foi
católica, militante das Comunidades eclesiais de base. Quase foi freira.
Depois, não se sabe como, nem de que jeito, tornou-se fundamentalista da
Assembleia de Deus. Também foi filiada ao PT e, como tal, tornou-se tão filha
de Lula como a atual Presidente. Pelo histórico no interior sofrido do Acre,
acreditamos que a candidata seria uma dessas poucas pobres que conseguiu
ascensão social. E ficamos alegres e esperançosos que também tantos outros
pobres tivessem como ela, uma outra história pra contar... Mas será? Hoje
moradora da zona sul de São Paulo, será que essa senhora se lembra que foi
pobre e de origem humilde? Podemos acreditar em sua imagem? Bem, vejamos as mudanças:
ontem católica, hoje protestante; ontem aberta ao diálogo, hoje fundamentalista
com posturas fortes; ontem petista, do PV e hoje... hoje...; ontem a favor e
integrante do governo Lula, hoje contra a candidata de Lula. Certamente não
abandonou suas posições esquerdistas, mas também se mostra como devota de um
misticismo protestante. E a gente se pergunta: “Pode?”. “Isso dá certo?”.
O terceiro nas pesquisas é alguém que não
mostrou a que veio. Não demonstra posturas radicais sobre religião ou moral e
evita tocar em tais assuntos. Não dá pra saber se isso é prudência ou omissão.
Casado, mas com fama de “paquerador”, já foi parado numa blitz da “Lei seca”,
tendo negado o teste do bafômetro. Fazendeiro de mão cheia, esse senhor sabe
bem administrar finanças. Estudou economia e aplica tudo direitinho pra pagar a
pensão de sua ex, pra comprar os carros ótimos que tem e para cuidar de suas
terras lá em Minas. Midiático como só ele, adorava aparecer em jornais e sabe
como ninguém fazer auto promoção, marketing pessoal. Em São Paulo, de visita a
uma Loja Maçônica, foi convidado a se sentar no Trono. O “Trono” onde o
presidenciável se sentou, segundo os ensinamentos da Maçonaria, é a cadeira
ocupada pelo “Venerável Mestre de Trono de Salomão”, a maior autoridade
maçônica presente no “Templo”. Isso diz muito e podemos chegar a concluir que
este fazendeiro de Minas tem laços fortes com esta sociedade secreta, a qual já
foi condenada pela Igreja por suas teorias filosóficas de um “deus” não
pessoal; um lugar “iluminado” onde os membros devem se esquecer dos dogmas para
crescerem em sabedoria.
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