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sábado, 27 de setembro de 2014

"Missa" negra nos EUA e balada satânica no Brasil: o diabo avança em seu poder!


  Uma “missa” satânica (“missa” negra) acontecida neste mês em Oklahoma City - EUA provocou protestos e vigílias de oração da parte daqueles que se opuseram ao evento, que incluiu um ritual no qual Jesus Cristo foi “denunciado” e uma bolacha representando a hóstia consagrada foi pisoteada, conforme informa o jornal Tulsa World. A “missa” aconteceu no Centro Cívico de Oklahoma City, e foi organizada por Adam Daniels, um autodeclarado devoto do diabo, segundo o jornal.

  Daniels disse que os rituais realizados por seu grupo satânico, conhecido como “Dakhma of Angra Mainyu Syndicate”, geralmente incluem sexo, urina e nudez, mas a cerimônia no Centro Cívico não incluiu esses elementos, uma vez que violaria a lei estadual. “Estamos contentes por estarmos tendo a oportunidade de expor o comportamento hipócrita dessas pessoas”, disse o endiabrado Adam, vociferando ódio contra o que é sagrado. O satanista disse que o objetivo da missa, que atraiu mais de 100 mil assinaturas em protesto numa petição on-line contra o evento, foi “desprogramar” as pessoas das influências do Catolicismo e do Cristianismo. Vê-se que o ideal é realmente não a simples adoração do diabo, mas favorecer a ação do mal sobre os que professam a fé em Cristo.

  De acordo com o Tulsa World, a “missa” — que deverá durou aproximadamente três horas — foi precedida por um ritual durante a tarde. Anton LaVey, fundador da igreja de Satã e autor de “A ‘bíblia’ Satânica”, disse que concluiu o evento com um exorcismo reverso, no qual o Espírito Santo foi “tirado” de uma pessoa. Este foi o máximo da profanação e algo horrendo. O pecado contra o Espírito Santo não tem perdão e parece que foi exatamente isso que esses satanistas desejavam. Daniels disse não estar chateado com a resistência do público em relação ao que fez; pelo contrário, ficou muito feliz em divulgar o culto ao demônio e a fazer chacota de todos os cristãos, mostrando a eles que satã tem poder neste mundo.

  O arcebispo de Oklahoma City, Dom Paul Coakley, acredita que a missa envia uma mensagem maligna, chamando-a de “discurso de ódio”, conforme relatou KSN.com. Ele fez duras críticas ao movimento satanista que cresce nos EUA e às autoridades locais que permitiram que tal evento acontecesse. Alguns grupos realizaram vigílias de oração e Missas de reparação, como a Fraternidade São Pio X que chegou a reunir mais de mil participantes de uma Missa seguida de terço e procissão até o local da profanação.

  Autoridades de Oklahoma City recusaram os pedidos de impedimento da realização do evento, dizendo que, sob a Constituição dos Estados Unidos, os satanistas têm os mesmos direitos que qualquer outro grupo para alugar instalações na cidade. O analista jurídico da KSN, Dan Monnat, disse à emissora: “Um centro cívico de propriedade do município, disponível para ser alugado, não pode, com efeito, censurar expressões impopulares ao recusar o aluguel. Isso não é novidade”. “Liberdade de expressão impopular é permitida nos termos da Constituição, desde que não esteja infringindo a lei”, acrescentou. Daniels disse que decidiu organizar a “missa” pública para compensar um evento similar, planejado por um grupo de estudantes da Universidade de Harvard no início deste ano, que foi cancelado por causa das denúncias de líderes religiosos.


  No Brasil, cresce o interesse por estes movimentos satanistas e já se começa a delinear alguns passos para a implantação de “missas” negras públicas. Exemplo disso é um evento de balada jovem chamado de M.I.S.S.A (Movimento dos Interessados em Sacudir Sua Alma), uma provocação ao sagrado e um sacrilégio para com o nome do Santo Sacrifício e elementos contidos na Missa. Nesse evento, além das já comuns bebedeiras, pegações e músicas satânicas, ainda há mocinhas e mocinhos vestidos de padres ou de freiras, ou de “diabinhos” ou outras fantasias que fazem menção ao sagrado. Infelizmente esse evento se alastra pelo Rio e São Paulo e agora também por outras cidades do Brasil, sem uma intervenção forte de autoridades jurídicas ou religiosas para proibir a profanação e o sacrilégio.

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