Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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domingo, 3 de fevereiro de 2013

4° Domingo do Tempo Comum


  A Liturgia de hoje nos indica a vocação do profeta. Quem é esta figura enigmática? Quem é este que marcou o Antigo Testamento e o Novo, falando em nome do Senhor? O profeta é um homem de Deus, alguém que está como que num vértice, entre Deus e a realidade humana. De Deus, o profeta toma a palavra da verdade e a anuncia aos homens; da realidade humana, ele toma as aflições, as dores, as lutas, os desejos e apresenta tudo isso a Deus.

  A missão do profeta é anunciar o amor alto que Deus nos dá e nos convida a ter, o amor ágape que São Paulo nos ensinou na leitura de Coríntios. Esse amor não é invejoso, não se ensoberbece, perdoa tudo, crê tudo, espera tudo. Esse amor grande e forte é o nosso ideal de vida. No entanto, para se chegar a ele será necessário muita penitência, muita oração e muita graça de Deus.

  Como o amor é exigente, exigente deve ser o profeta em sua missão. Quem é ele? Perguntamos mais uma vez: ele é todo batizado que quer fazer a vontade do Senhor e ser fiel às promessas batismais. Todos nós somos convocados a falar em nome do Senhor aos homens e falar dos homens para Deus. Nesta missão de "não se calar", o profeta falará sempre a verdade. A verdade é seu tema principal. Ele é amigo da verdade, ele ensina a verdade.

  Jesus no santo Evangelho, como Profeta do Deus Altíssimo, vai nos ensinar o que acontece ao profeta: mesmo tendo na boca "palavras cheias de encanto", o querem ferir e expulsar. Jesus não se intimida frente às ameaças, antes ainda ensina que o "profeta não é aceito em sua terra". Acolher a verdade é sempre difícil; a verdade é sempre incômoda. Mas Jesus não abandona seu ministério por causa das perseguições. Passa por meio deles, sem mesmo tomar conhecimento de sua ira. Aquele que está com Deus, nunca terá o que temer.

  Neste mundo tão caído e tão preso a "verdades pessoais", somos chamados - como Jesus - a anunciar o Reino de amor e de verdade, sem retirar nada da mensagem. Nós, cristãos, nós profetas deveremos seguir o Mestre e ensinar e indicar a Verdade que liberta e que dá vida.
  

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