Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O inferno, segundo Santa Faustina



  Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do Inferno, um lugar de grande castigo e, como é grande a sua extensão. Tipos de tormentos que vi:
O primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus;
O segundo, o contínuo remorso de consciência;
O terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca;
O quarto tormento é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus;
O quinto é a contínua escuridão terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o seu;
O sexto é a continua companhia do demônio;
O sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias.

  São tormentos que todos os condenados sofrem juntos; mas não é ó fim dos tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus.

  Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve ‘lá e não sabe como é. Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às almas e testemunhar que o Inferno existe. Sobre isso não posso falar agora, tenho ordem de Deus para deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus tinham que me obedecer.

  O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam que o Inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas, sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores; incessantemente, peço a misericórdia de Deus para eles. “O meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios a ter que vos ofender com o menor pecado que seja.”

  Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por  toda a eternidade. Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve lá e não sabe como é.

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