Segundo Santo Tomás de
Aquino, a mente humana busca diferentes tipos de verdade: A verdade científica,
a filosófica e a teológica. A verdade científica é também conhecida como
“empírica” (da experiência de se observar). A filosófica estará focada no uso
da razão apenas e a teológica, a verdade conhecida pela fé e revelação.
A verdade científica é conhecida pela
observação e experimentação. Através do método de tentativa e erro, partindo de
probabilidades, chega-se a uma verdade. Da experiência singular, particular,
procede-se à exposição geral, universal. Nem tudo, entretanto, pode ser posto
debaixo de uma lupa, de um microscópio, de instrumentos e observações humanas.
A verdade filosófica é aquela conhecida
através de raciocínios, de premissas e constatações. Não se precisa
“experimentar”, mas se conjectura a verdade através de conceitos e
razoabilidade. A razão, porém, tem seus limites e pode ser turvada pela própria
realidade.
Surge a verdade teológica. Por ela, a verdade
só pode ser conhecida pela fé – o mais alto nível de verdade. Ela não pode ser
observada, nem provada, mas aceita a partir da revelação. A verdade teológica,
apesar de dogmática, não é irracional ou anti-científica. Antes, foi a primeira
“ciência” a propor o instrumental de todas as outras ciências. Através de seus
métodos críticos, estuda as Escrituras e a Revelação como seu objeto
preferencial. A verdade teológica responde, muitas vezes, o que nem a ciência,
nem a filosofia explicam.
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