Caríssimos
jovens,
Dirijo-me,
hoje, a todos os rapazes que já pensaram, pensam ou pensarão em ser padre.
Proponho-lhes
o texto de Gn 22,11-14, no qual vemos Deus falar com Abraão. O Senhor chama o
patriarca e lhe dá uma missão: sacrificar seu filho Isaac. Abraão sem titubear,
sobe a montanha para cumprir a vontade de Deus, porém um anjo lhe aparece,
louva sua fé e diz que Deus providenciaria a verdadeira vítima para o sacrifício
e não o seu filho.
Consideremos
três coisas: um chamado, um sacrifício e uma providência.
Um chamado: Deus usa de muitas maneiras
para chamá-lo, ó jovem. Pela oração, pela Liturgia, pela palavra dos outros,
pelo caminho de vida, pelas mudanças de rumo nela, pela boca do pároco, enfim,
de diversos modos. No entanto, o grande obstáculo para o chamado são as
desculpas e pretextos; no fundo muitos dizem que não querem se comprometer, que
tem medo de perder o que se possui.
Um sacrifício: É óbvio que responder a
Deus não é fácil; exigi-se sacrifício, doação, subir verdadeiras montanhas...
Mas na verdade, toda entrega, todo amor é exigente, pois quer tudo de nós, sem
reservas. Deus não poderia fazer diferente!
Uma providência: Quem ficará no meu
lugar? Será que vou me adaptar? Será essa minha vocação? Estas são as perguntas
que mais se fazem nesta hora. O jovem (você) se esquece de que Deus é
providente e dá todas essas soluções. O que importa é abandonar os medos e os
preconceitos; você só saberá se é esta sua vocação, se você viver intranquilo
com esta pergunta, se experimentar entrar para o seminário. É melhor viver com
uma resposta, do que ficar toda a vida com uma dúvida...
Bom
discernimento!
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