A Coroa, um círculo sem
início e sem fim, simboliza a vida e a esperança. As velas representam os
séculos de escuridão, cada uma aumentando a luz até o Natal. No geral, elas têm
a cor roxa, mas podem ter três roxas e uma rosa, ou uma roxa, uma verde, uma rosa
e uma branca. Ao redor do círculo, há os ramos de cipreste e uma tira vermelha:
símbolo da vida nascente (sangue) do Senhor Jesus, na manjedoura. As quatro
velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da
História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais,
a Cruz de Cristo e o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. Existem
diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
A primeira vela é
do profeta;
A segunda vela é
de Belém;
A terceira vela é
dos pastores;
A quarta vela é
dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes
fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim: A primeira é
a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão
seres viventes em Deus; A segunda é a vela
da fé dos patriarcas que creem na promessa da Terra Prometida; A terceira é
a vela da alegria de Davi pela sua descendência; A quarta é a vela
do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro
velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda
definitiva no seu Filho Encarnado, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
O tempo da criação: de
Adão e Eva até Noé;
O tempo dos patriarcas;
O tempo dos reis;
O tempo dos profetas.
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da
eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor
do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua
plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é
símbolo de Cristo. Desde a Antiguidade, a coroa é símbolo de vitória e do
prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira,
com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes que enfeitam o círculo costumam ser de abeto ou de pinus, ou de cipreste. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte. Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. No entanto, seria bastante simbólico que confeccionássemos a Coroa com ramos autênticos e não com festões, afim de que o envelhecer dos da folhagem no decorrer das quatro semanas nos levasse também a meditar sobre as mudanças e estações em nós.
Os ramos verdes que enfeitam o círculo costumam ser de abeto ou de pinus, ou de cipreste. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte. Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. No entanto, seria bastante simbólico que confeccionássemos a Coroa com ramos autênticos e não com festões, afim de que o envelhecer dos da folhagem no decorrer das quatro semanas nos levasse também a meditar sobre as mudanças e estações em nós.
Fontes:
BECKHÄUSER, Frei Alberto,
Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
"O povo de Deus".
Brasília-DF: 28/11/2010. Nº 01.
Wikipedia.
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