A expressão Imaculada
Conceição significa conceição (concepção) sem mácula, ou seja, Maria foi
concebida sem mancha alguma de pecado no ventre de sua mãe. Há séculos já se tinha
essa ideia da imaculada conceição de Maria a partir de alguns teólogos santos,
tanto que a Festa da Imaculada Conceição já tinha sido adotada no calendário
religioso desde 1476, pelo Papa Sixto IV, sendo celebrada todo dia 08 de
dezembro. Mas, somente em 1854, cerca de 400 anos depois, que o Papa Pio IX,
declarou oficialmente esta fé na Imaculada Conceição de Maria em forma de dogma
na “Ineffabilis Deus”. Maria já era “dotada, desde o primeiro instante de sua
conceição [concepção], de uma santidade singular [única]” (Concílio Vaticano
II; Constituição Lumen gentium 56).
“A anunciação a Maria inaugura a ‘plenitude
dos tempos’ (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações.
Maria é convidada a conceber Aquele que habitará ‘corporalmente a plenitude da
Divindade’ (Col 2,9). A resposta divina à sua pergunta ‘como se fará isso, se
não conheço homem algum?’ (Lc 1,34) é dada pelo poder do Espírito: ‘O Espírito
Santo virá sobre ti’ (Lc1,35)”
(CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 484) ... fazendo com que ela conceba o Filho Eterno do Pai em uma humanidade proveniente da sua.” (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 485) Ou seja, Jesus herdou de Maria a humanidade, não a Divindade, pois, esta é Eterna desde sempre em Jesus.
Mas, percebemos então a grandiosidade da missão única confiada a Maria: Dar à Luz não apenas um profeta, sábio ou bom homem, como outros mais, mas sim, ao próprio Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Filho, nosso Salvador (Mt 16, 13-14; Jo 20, 24.28).
(CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 484) ... fazendo com que ela conceba o Filho Eterno do Pai em uma humanidade proveniente da sua.” (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 485) Ou seja, Jesus herdou de Maria a humanidade, não a Divindade, pois, esta é Eterna desde sempre em Jesus.
Mas, percebemos então a grandiosidade da missão única confiada a Maria: Dar à Luz não apenas um profeta, sábio ou bom homem, como outros mais, mas sim, ao próprio Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Filho, nosso Salvador (Mt 16, 13-14; Jo 20, 24.28).
Maria foi a única pessoa de todos os tempos,
que teve esta missão, ninguém mais teve nem terá a missão de trazer toda a
Divindade em seu ventre! Isto é muito grande, muito mais do que podemos
entender! Claro, Jesus só nasceria uma vez, mas, nessa única vez a escolhida
foi Maria. “’Deus enviou Seu Filho’ (Gl 4,4), mas, para ‘formar-lhe um corpo’
(Hb 10,5) quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde a
eternidade, Deus escolheu, para ser Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma
jovem judia de Nazaré na Galiléia, ‘uma virgem desposada [prometida] com um
varão [homem] chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc
1, 26-27; CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 488).
Ora, é claro que Deus não escolheu Maria em
cima da hora! Teria chegado o tempo do Messias vir ao mundo, e só então, o Pai
buscaria na Terra uma Mãe para Ele? Não! Deus sabe tudo de nós, antes mesmo de
sermos gerados no ventre de nossas mães, tem toda a nossa vida em Seu pleno conhecimento
antes mesmo de um só desses nossos dias existirem (Sl 139, 1-18; Jr 1, 4-5). A
Bíblia diz que Jesus era judeu segundo a carne, logo, a carne que Ele recebeu
não foi unicamente vinda da Graça, mas sim, veio de sua Mãe terrena, Maria, da
qual recebeu carne, ossos e sangue genuinamente israelita, para salvar os
judeus (Rm 9,5)! No entanto, deixemos claro uma coisa: embora Jesus tenha
recebido carne e sangue de Maria, e tenha dado Seu Corpo e Seu Sangue na Cruz,
fomos remidos porque Ele é Deus, pela Eternidade! Logo, só Seu Corpo e Seu
Sangue, pela graça do Espírito Divino, puderam redimir a humanidade. Mesmo que
Maria fosse crucificada seu sangue não poderia salvar a humanidade, e nem a ela
mesma, porque ela, embora não tivesse pecados, por Graça de Deus, ela mesma não
era uma deusa. A Igreja Católica é muito clara, quando diz que nenhum ser
humano, por mais santo que seja, poderia carregar sobre si nossos pecados, e nos
salvar (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 616). “Quis o Pai das misericórdias que a
Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser
Mãe de Seu Filho, para que assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher
contribuísse para a vida.” (Lumen gentium 56; CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 488).
Antes do Sim de Jesus se tornar fato real na carne, teve que acontecer o Sim de
Maria (Lc 1,38)!
Fonte: Portal dos Servos de
Maria
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