Ontem, na Praça de São
Pedro, no Vaticano, houve uma insignificante provocação, chamada de “protesto
contra a homofobia”, por parte de 4 ativistas do grupo feminista femen que,
seminuas, começaram a gritar palavras ofensivas ao Papa, à religião e à Igreja,
causando mal estar, transtorno e confusão. É impressionante como esses grupos
que “levantam a bandeira” da democracia e da liberdade de expressão, sejam tão
ditatoriais, intolerantes e arruaceiros. “Eles” podem dizer o que pensam, o que
acham, o que querem e exigem o respeito; mas basta que haja uma outra ideia,
uma outra posição que colida com a deles e a confusão e a falta de respeito são
sua única resposta.
Assim como este grupo tem a liberdade para
aceitar a prática homossexual, o aborto e o uso de anticoncepcionais, a Igreja,
como sociedade civil e religiosa, tem total liberdade para não aceitar tais práticas. O que o Papa fala, a Igreja fala é para
quem quer ouvir e seguir. Ora, se alguém não deseja ouvir, nem seguir, por que
se incomodar? É estranho que esses grupos achem que um dia a Igreja falará diferente
sobre tais questões... A negativa ao aborto, à prática homossexual, à
eutanásia, ao uso de anticoncepcionais, ao uso de células tronco embrionárias,
dentre outros assuntos polêmicos, não terá mudado no discurso eclesial. Então,
por que tanta confusão? Por que armam o circo? De novo o tema da liberdade: mas
parece que só esses grupos podem ter liberdade. Vivemos outra ditadura: a
ditadura das ideologias, quando o não concordar é motivo de agressões.
A provocação das feministas dizia que estavam
protestando “contra a homofobia”. No entanto, em nenhum momento o discurso do
Papa ou os documentos da Igreja podem ser chamados de “homófobos”. Não se faz
violência e agressão aos irmãos, apenas apresenta-se a doutrina católica como
é, sem remendos e sem adendos. Mas existe sim hoje o que podemos chamar de “cristofobia”
ou “cristianofobia”, o desprezo e a ira contra Cristo e seus ensinamentos e
contra os cristãos e sua maneira de ser e de viver.
Apresentar as injustiças e condená-las é um
ato bom e louvável. Mas quando as injustiças não existem e são substituídas por
ideologias totalizantes, o caos se estabelece e a vida em sociedade fica
insuportável. Numa sociedade onde não se valoriza o outro e suas escolhas, as
instituições sérias correm o forte risco de serem destruídas ou, pelo menos,
sufocadas. Será que não é isso que querem fazer com a Igreja Católica? Para mim, essas manifestações indecorosas são apenas a mostra da intolerância desses grupos. Em verniz de liberdade, eles querem calar quem pensa diferente.
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