Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

Páginas

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A intolerância em verniz de liberdade



  Ontem, na Praça de São Pedro, no Vaticano, houve uma insignificante provocação, chamada de “protesto contra a homofobia”, por parte de 4 ativistas do grupo feminista femen que, seminuas, começaram a gritar palavras ofensivas ao Papa, à religião e à Igreja, causando mal estar, transtorno e confusão. É impressionante como esses grupos que “levantam a bandeira” da democracia e da liberdade de expressão, sejam tão ditatoriais, intolerantes e arruaceiros. “Eles” podem dizer o que pensam, o que acham, o que querem e exigem o respeito; mas basta que haja uma outra ideia, uma outra posição que colida com a deles e a confusão e a falta de respeito são sua única resposta.

  Assim como este grupo tem a liberdade para aceitar a prática homossexual, o aborto e o uso de anticoncepcionais, a Igreja, como sociedade civil e religiosa, tem total liberdade para não aceitar tais práticas. O que o Papa fala, a Igreja fala é para quem quer ouvir e seguir. Ora, se alguém não deseja ouvir, nem seguir, por que se incomodar? É estranho que esses grupos achem que um dia a Igreja falará diferente sobre tais questões... A negativa ao aborto, à prática homossexual, à eutanásia, ao uso de anticoncepcionais, ao uso de células tronco embrionárias, dentre outros assuntos polêmicos, não terá mudado no discurso eclesial. Então, por que tanta confusão? Por que armam o circo? De novo o tema da liberdade: mas parece que só esses grupos podem ter liberdade. Vivemos outra ditadura: a ditadura das ideologias, quando o não concordar é motivo de agressões.

  A provocação das feministas dizia que estavam protestando “contra a homofobia”. No entanto, em nenhum momento o discurso do Papa ou os documentos da Igreja podem ser chamados de “homófobos”. Não se faz violência e agressão aos irmãos, apenas apresenta-se a doutrina católica como é, sem remendos e sem adendos. Mas existe sim hoje o que podemos chamar de “cristofobia” ou “cristianofobia”, o desprezo e a ira contra Cristo e seus ensinamentos e contra os cristãos e sua maneira de ser e de viver.

  Apresentar as injustiças e condená-las é um ato bom e louvável. Mas quando as injustiças não existem e são substituídas por ideologias totalizantes, o caos se estabelece e a vida em sociedade fica insuportável. Numa sociedade onde não se valoriza o outro e suas escolhas, as instituições sérias correm o forte risco de serem destruídas ou, pelo menos, sufocadas. Será que não é isso que querem fazer com a Igreja Católica? Para mim, essas manifestações indecorosas são apenas a mostra da intolerância desses grupos. Em verniz de liberdade, eles querem calar quem pensa diferente. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você pode deixar seu comentário ou sua pergunta. O respeito e a reverência serão sempre bem vindas.