Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

Páginas

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Festa da Conversão de São Paulo



  A festa litúrgica da conversão de são Paulo apareceu no século VI e é própria da Igreja latina. O martírio do apóstolo dos gentios é comemorado no dia 29 de junho. A celebração do dia 25 de janeiro tem por finalidade considerar as várias facetas do Apóstolo por excelência. Ele diz de si mesmo: “Eu trabalhei mais que todos os apóstolos…”, mas também: “Eu sou o menor dos apóstolos… não sou digno de ser chamado apóstolo”.

  Apresenta, ele mesmo, as credenciais: viu o Senhor, Cristo ressuscitado lhe apareceu, ele é testemunho da Ressurreição de Cristo, foi enviado diretamente por Cristo. É como um dos Doze. Pertence a Jesus desde aquela hora em que, no caminho de Damasco, vencido por Cristo e prostrado em terra perguntou-lhe: “Senhor, que queres que eu faça?” Paulo então passou a pregar e propagar a fé que desejava exterminar. Em poucos segundos de contato direto Jesus o transformou de um ferrenho perseguidor no maior Apóstolo do seu Evangelho em todos os tempos.

  Essa experiência de Cristo às portas de Damasco, que ele compara com a experiência dos Doze na Páscoa e com o fulgor da primeira luz da criação, será o estribilho da sua pregação oral e escrita. Nas suas 14 epístolas que escreveu percebemos o efeito da graça do caminho de Damasco, impossível de se entender como alucinação ou simples fato psicológico. Aí está o dedo de Deus, o milagre.

  São Paulo tirou da sua experiência esta consoladora conclusão: “Jesus veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Precisamente por isso encontrei misericórdia. Em mim especialmente Jesus Cristo quis mostrar toda a sua longanimidade, para que eu sirva de exemplo a todos aqueles que pela fé nele alcançarão a vida eterna.” “Conheço um homem em Cristo que foi arrebatado até ao terceiro céu. Se no corpo ou fora do corpo, não sei. Deus o sabe. Só sei que esse homem ouviu palavras inefáveis…” (2 Cor 12,2).

Fonte: Portal Cléofas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você pode deixar seu comentário ou sua pergunta. O respeito e a reverência serão sempre bem vindas.