Como é tradição no dia da
memória litúrgica de Santa Inês, Bento XVI abençoou hoje dois cordeiros cuja lã
servirá para confeccionar os pálios que o Papa entregará aos novos arcebispos
metropolitanos no dia 29 de junho.
“O pálio é uma insígnia litúrgica de honra e
de jurisdição que o Papa e os arcebispos metropolitanos usam em suas igrejas e
províncias”, explica um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé. Ele é
composto por uma faixa de lã branca sobre a qual se destacam seis cruzes de
seda preta e, nos arcebispos metropolitanos, mostra a comunhão com o Sucessor
de Pedro e a solicitude que devem ter como pastores que carregam a ovelha.
Os dois cordeiros são criados pelas
religiosas de São Lourenço em Panisperna, de Roma, e apresentados ao Papa pelos
Cônegos Regulares de Latrão, que atendem espiritualmente a Basílica de Santa
Inês. Antigamente, o Ocidente, o pálio era o nome de um ornamento próprio do
Sumo Pontífice desde o século V. Passou a ser de uso ordinário para os
arcebispos a partir do século IX.
O emblema de Santa Inês é um cordeiro, pela
similaridade do seu nome (Agnes, em latim) com a palavra cordeiro (agnus, em
latim). Depois, os cordeiros foram levados à Basílica de Santa Inês, na Via
Nomentana de Roma, onde a santa está enterrada, para serem criados pelos
trapistas da Abadia das Três Fontes.
Os pálios serão confeccionados posteriormente
pelas religiosas beneditinas de Santa Cecília, com a lã recém-tosquiada. Depois,
os pálios serão colocados sobre o túmulo de São Pedro, na Basílica Vaticana, e,
na Missa da festa de São Pedro e São Paulo (29 de junho), serão abençoados e
entregues solenemente pelo Papa aos arcebispos nomeados durante o ano.
Fonte: Zenit
Que lindo esse simbolismo dos cordeiros! Desconhecia completamente tal cerimônia. Me toca muito tantos cuidados, detalhes tão delicados e quantas pessoas envolvidas... Quanto ainda tenho que aprender sobre nossa Igreja!!
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